Eventos podem ser imprevisíveis e, inevitavelmente, enfrentaremos perrengues ao trabalhar com Live Experience. Um pequeno deslize pode transformar uma experiência incrível em um desastre, capaz de destruir anos de reputação. Mas e se, em vez de enxergarmos um problema, encontrarmos uma oportunidade e uma solução criativa que fortalecerá ainda mais a conexão com o seu público?
Minha sócia Fernanda Abujamra fala sempre: “se você tem um problema, pinta ele de vermelho”, o que ela quer dizer é que não devemos esconder os problemas, temos que deixar claro que aquilo está acontecendo para que as pessoas fiquem seguras e consigamos transformá-lo em oportunidade.
Foi isso que aconteceu no Réveillon Arcanjos N1 24/25, em Barra de São Miguel. Enfrentamos um desafio inesperado: uma estrada de terra, depois de uma chuva, atrapalhou o ir e vir das vans ao local do evento, gerando um grande congestionamento. Pensamos rápido, percebemos que carros menores circulariam com mais tranquilidade e agilidade. Acionamos uma empresa de bugueiros da região para desafogar o trânsito.
O resultado? O que poderia ser um desastre, virou uma experiência memorável. O pessoal percebeu uma movimentação para resolver o problema, além de transformar um simples transfer em uma aventura com os amigos. Percebemos que esse tipo de experiência fazia sentido para aquele público e isso nos fez incorporá-lo oficialmente para todos os dias. Aquilo virou um evento dentro do evento.
Trabalhar com Live Experience também é sobre saber reconhecer quando há um problema, se comunicar com o público e encontrar soluções rápidas. Em Arcanjos, no dia seguinte, já havíamos corrigido a logística das vans e melhorado a estrada. Mas o buggy permaneceu, pois já havia se tornado um símbolo do evento.
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Pequenos detalhes fazem toda a diferença e conhecer seu público é o que realmente faz sentido. Em Arcanjos, por exemplo, levamos experiências sensoriais alinhadas ao contexto: pé na areia, ações com leitura de búzios, tarô, cartomantes e banhos de lavanda, detalhes que dão uma ideia do que está por vir no próximo ano, e que viram um sucesso! Tudo isso reforça a identidade do evento e gera uma conexão autêntica com os participantes.
Acredito que a maneira como o público reage a um imprevisto diz muito sobre o engajamento e o sucesso do evento. Essa capacidade de adaptação pode mostrar se o evento é realmente uma Love Experience. Quando o público se identifica a ponto de tatuar a marca do evento na pele, você sabe que criou algo além de uma festa: uma Love Brand. A experiência foi tão inesquecível a ponto de virar uma tatuagem. Confesso que até nós ficamos surpreendidos com essa atitude. Mas foi ela que nos fez refletir sobre o nosso trabalho em eventos e criar a plataforma N1.
O Clube N1 nasceu em 2023, e desde então estamos focados em grandes experiências que consolidem cada vez mais a marca N1.
Esse é o propósito da Holding clube empresa a qual sou sócia: apesar de eventualidades acontecerem, toda experiencia precisa ser uma “LOVE” experiência.
No final, um evento não se resume apenas a um line-up forte ou a uma produção impecável. Ele precisa gerar uma verdadeira identificação com sua comunidade.
Quando o público se sente parte da história, o evento se torna uma experiência inesquecível. E quando esse evento se torna uma Love Brand, é porque realmente deu certo. Afinal, isso é o que faz um evento ser lembrado e desejado ano após ano.
Tati Oliva, fundadora da Cross Networking e sócia e membro do conselho da Holding Club, compartilha insights sobre estratégias de networking, parcerias inovadoras e tendências que impulsionam negócios no mercado de marketing promocional.
