O futuro dos megaeventos: o que vem depois das Olimpíadas de Paris?

O SXSW 2025 trouxe um debate essencial para o futuro dos grandes eventos esportivos. O painel “The Future of Mega Events: What Comes After Paris Olympics?” reuniu especialistas para discutir como os Jogos de Paris 2024 estabeleceram um novo padrão e o que esperar das próximas edições, especialmente Los Angeles 2028. Entre os participantes estavam Thomas Jolly, diretor artístico das cerimônias de Paris, Thierry Reboul, diretor executivo de criação, e Yona Panazol, da Bpifrance.

A cerimônia de abertura em Paris inovou ao levar o espetáculo para o Rio Sena, quebrando o modelo tradicional de estádios e criando uma experiência urbana inédita. Essa mudança levanta questões sobre como as cidades-sede podem usar o espaço público para envolver torcedores, marcas e comunidades de forma mais ampla.

O impacto das novas experiências nos megaeventos

O estudo Redefining the Future, the Paris 2024 Legacy aponta que os Jogos de Paris movimentaram €2,3 bilhões em turismo e foram acompanhados por 3 bilhões de espectadores no mundo . Isso reforça que esses eventos, como plataformas de branding e engajamento massivo, são oportunidades para marcas.

“Para marcas que buscam uma conexão amplificada com consumidores, é essencial aprofundar no contexto dos megaeventos esportivos, que têm o poder de unir e inspirar pessoas globalmente", diz Bruna Félix, líder de Brand Experiences, Events & Partnerships da Nike Brasil.

Bruna destaca ainda que o esporte tem um papel único ao conectar atletas, torcedores, comunidades e comércio de forma inclusiva. A Nike, assim como outras grandes marcas, investe cada vez mais em experiências que vão além da exposição tradicional, apostando em ativações imersivas e narrativas autênticas.

O que esperar de Los Angeles 2028?

Se Paris 2024 surpreendeu ao transformar a cidade em palco, o que Los Angeles 2028 pode trazer? Bruna Félix acredita que os próximos Jogos seguirão o caminho da imersão e da inovação: “Esperamos experiências ainda mais imersivas e fora da caixa. Estádios? Não existe fórmula certa. Tudo começa a partir do conceito que se quer entregar por trás de cada experiência”.