Pelo segundo ano

Azul mudará suas cores em homenagem ao Festival de Parintins

Companhia aérea firmou contrato de patrocínio com o Festival de Parintins, adotando as cores dos bois-bumbás rivais em sua identidade visual

Amazonas - A Azul não será mais tão “azul” assim.

De acordo com um comunicado da companhia aérea, ela vai patrocinar, pelo segundo ano consecutivo, o Festival de Parintins. Como resultado, a Azul Linhas Aéreas mudará suas cores oficiais, refletindo a identidade visual dos bois-bumbás Caprichoso e Garantido, por toda a duração do festival.

A mudança temporária foi anunciada durante o evento WTM Latin America 2025, realizado ontem (14), e foi confirmado como parte da recente mudança de identificação de marca da Azul, sob o slogan “O Céu do Brasil é Azul”.

Apoio da Azul ao Festival de Parintins vai além da mudança nas cores

Imagem mostra novas cores da Azul, em homenagem ao Festival de Parintins
Imagem: Azul/Divulgação

Um detalhe bastante enfatizado no comunicado é o fato de que o patrocínio da Azul ao Festival de Parintins vai além de uma mudança estética temporária.

De acordo com a marca, a ideia da ação é refletir a rivalidade entre os bois Garantido e Caprichoso por meio de uma série de ativações e inserções – a mais destacável é o lançamento de uma aeronave estilizada no nas cores do evento.

Além disso, a Azul programou a disponibilização de voos extras e prometeu “diversas outras ações no ar e no solo”.

“Para a Azul, patrocinar o Festival de Parintins vai além de oferecer um acesso mais rápido e seguro aos fãs desse espetáculo que, sem a nossa companhia, só podiam participar do evento após horas de estrada e barco. Investir na cultura brasileira e no desenvolvimento do país com a movimentação regional pelo Turismo, por meio do nosso negócio, é nossa missão desde o nosso primeiro voo e um compromisso reforçado nesta nova fase da marca”, explica Cesar Grandolfo, gerente de Relações Institucionais da Azul.

Festival de Parintins ressalta a importância da Azul para o Amazonas

Imagem mostra novas cores da Azul, em homenagem ao Festival de Parintins
Imagem: Azul/Divulgação

Segundo afirma a própria marca, a Azul é a empresa aérea com maior participação na região da malha amazônica, detendo 54% do setor de decolagens do estado.

Essa demanda de alto volume permite que visitantes de outros lugares do Brasil tenham um acesso facilitado ao Festival de Parintins – uma das festas mais tradicionais do norte nacional.

Segundo Marcelo Freixo, presidente da Embratur, isso serve de registro à importância do evento: “é algo único no planeta. Um espetáculo grandioso, uma manifestação cultural marcante do povo amazonense e de nosso país. Pude vivenciar de perto esse evento completo, uma atração internacional com a marca da diversidade do Brasil. O Festival faz jus a esse apoio que está sendo anunciado de forma acertada pela Azul, e tem um potencial muito grande de promoção internacional, atraindo visitantes estrangeiros e promovendo o desenvolvimento do turismo sustentável.”

Fora isso, há que se considerar que a ilha onde o Festival ocorre de fato fica a mais de 350 quilômetros de Manaus, capital do Amazonas, e só pode ser acessada por barco ou avião.

Ano passado, esses detalhes fizeram a Azul operar 154 voos para a região, impactando a vida de mais de 10 mil clientes entre junho e julho – período do festival. Na prática, foram aproximadamente 14 decolagens diárias.

Para 2025, a Azul vai além de mudar as próprias cores, adicionando mais 196 voos extras ao Festival de Parintins, totalizando 13 mil novos assentos.

Vale lembrar que o Festival de Parintins está marcado para acontecer entre os dias 27, 28 e 29 de junho.

Rafael Arbulu

Redator

Jornalista há (quase) 20 anos, passeando por editorias como entretenimento, tecnologia e negócios, sempre com um olhar crítico e praticamente nostálgico. Por toda a sua carreira, sempre buscou detalhar desde as tendências mais disruptivas do mercado até as curiosidades culturais que desafiam a lógica do "só porque é novo, é melhor". Fã de vinis, cervejas especiais e grandes sagas literárias, ele traz para os textos doses generosas de referências pop – mas sem esquecer que, no universo corporativo, até o lado B precisa fazer sentido.

Jornalista há (quase) 20 anos, passeando por editorias como entretenimento, tecnologia e negócios, sempre com um olhar crítico e praticamente nostálgico. Por toda a sua carreira, sempre buscou detalhar desde as tendências mais disruptivas do mercado até as curiosidades culturais que desafiam a lógica do "só porque é novo, é melhor". Fã de vinis, cervejas especiais e grandes sagas literárias, ele traz para os textos doses generosas de referências pop – mas sem esquecer que, no universo corporativo, até o lado B precisa fazer sentido.