A proposta do novo produto, inspirada num comercial de TV de 1963, exibido por uma marca de tonalizante loiro, que sugeria que as mulheres eram pedidas em casamento e melhoravam suas habilidades esportivas depois de pintar o cabelo – foi alvo de críticas nas redes sociais por se remeter ao governo do presidente Donald Trump.
No Twitter, algumas pessoas notaram o significado ambíguo da campanha, que se encaixa perfeitamente com o momento em que os Estados Unidos vivem, em meio às atitudes polêmicas do magnata.
“Parece que a Starbucks está tentando simpatizar com as pessoas, e prefere desafiá-las a negar as normas e se tornar loiras – mesmo que seja com uma xícara de café expresso.”, escreveu a jornalista Sangeeta Singh-Kurtz.
“É uma campanha que ressoa perfeitamente em 2018, quando o presidente dos Estados Unidos tem encorajado o país a abandonar qualquer senso de empatia ou senso comum, e colocá-los em primeiro lugar, quebrando as regras pelo caminho.”, completou.
Segundo observação do site da Exame, o objetivo com o novo estilo é que o cliente customize sua bebida à sua maneira, podendo escolher entre a linha “Signature” – café original – ou “Blonde” – bebida mais suave, feita com grãos de café levemente tostados da América Latina e do Leste da África.
De acordo com a publicação, a linha “Blonde” foi lançada no mesmo período em que a viagem de Trump ao Fórum Mundial de Davos não foi bem aceita. A nova linha está disponível somente nos Estados Unidos e foi lançada oficialmente em 23 de janeiro.