Vim para Austin ansiosa para discutir a evolução do varejo. Temos falado muito sobre e-commerce e sobre como nosso papel no Brasil é fazer com que as marcas estejam preparadas no momento em que uma parte maior das conversões acontecerão online.
E aqui, no SXSW, estamos olhando para frente e a preocupação maior é com as lojas físicas. A primeira coisa a se fazer é entender o papel desse canal na jornada do Shopper.
“Physical retail isn´t dead – boring retail is”, disse Steve Denis, na verdade eu acho que o varejo está longe de estar morto, mas definitivamente o varejo inovador está muito à frente. Há alguns anos, imaginávamos que o varejo evoluiria para lojas totalmente digitalizadas e sem produtos, e o que vemos como evolução agora é quase o oposto disso.
A tecnologia é necessária para que conheçamos melhor nossos shoppers e possamos nos relacionar melhor com eles. A relação deixa de ser transacional e passa a ser focada na experiência que podemos oferecer. Mas o trunfo desse canal está em promover aquilo que o e-commerce não é capaz de entregar aos consumidores.
E se o e-commerce economiza tempo das pessoas, por que o varejo físico não se propõe a promover experiências que façam com que os consumidores usem bem esse tempo que sobrou? Fiquei feliz que as apostas para o futuro do varejo estejam em alta! É hora de juntar indústria, retailers e agências para que os consumidores queiram passar seu tempo com experiências bacanas na loja!