É uma palavra que vem do grego e significa “quinquagésimo”. É o 50° dia depois da Páscoa. É a solenidade da vinda do Espírito Santo. Junto com Natal e Páscoa, forma o tripé mais importante do Ano Litúrgico.
Esse detalhe ajuda a compreender por que Pentecostes pertence ao Ciclo da Páscoa. Antes de ser uma festa dos cristãos, Pentecostes foi festa dos judeus, e sua origem se perde nas sombras do passado. Antes de se chamar assim, tinha outros nomes, e era uma festa agrícola.
Em Êxodo 23,14-17 é chamada de festa da Colheita, a festa dos primeiros feixes de trigo colhidos.
Em-Êxodo 34,22 é chamada de festa das Semanas. A explicação é dada pelo Levítico (23,15-21): calculavam-se sete semanas a partir do inicio da colheita do trigo.
Com o tempo, ela perdeu sua ligação com a vida dos agricultores, recebeu o nome grego de Pentecostes e se tomou festa cívico-religiosa. No tempo de Jesus, celebrada 50 dias após a Páscoa, ela recordava a dia em que no Monte Sinai, Deus entregou as tábuas da Lei a Moises.
Os Atos dos Apóstolos fazem coincidir a vinda do Espírito Santo com a festa judaica de Pentecostes.
Desta forma, o dia 3 de junho é considerado a Data Comemorativa do Dia de Pentecostes.