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Seicom faz seminário sobre a produção de biocosméticos

O evento abordou a diversidade de produtos locais, promoveu duas mesas de debates acerca da pesquisa sobre biopirataria e ainda os encaixes do setor produtivo para o desenvolvimento da cadeia.

O Seminário de Biocosméticos do Pará, que abordou a diversidade de produtos locais, promoveu duas mesas de debates acerca da pesquisa sobre biopirataria e ainda os encaixes do setor produtivo para o desenvolvimento da cadeia.

O evento ocorreu no dia 26 de setembro, no auditório do Centro de Pesquisa do Museu Emílio Goeldi, em uma parceria da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), por meio da Diretoria de Atração de Investimentos, juntamente com o Núcleo Estadual de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais (Neapl), reunindo pesquisadores e empreendedores estratégicos do setor.

Foto: Agência Pará.

O Seminário de Biocosméticos do Pará abordou a diversidade de produtos e promoveu duas mesas de debates acerca da pesquisa à biopirataria
O Seminário de Biocosméticos do Pará abordou a diversidade de produtos e promoveu duas mesas de debates acerca da pesquisa à biopirataria

O seminário teve palestras sobre a cadeia de comercialização dos produtos florestais não madeireiros, apresentada por Ellen Claudine, técnica do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp).

Foi destacada também a questão de autorização de acesso ao patrimônio genético, pela professora Chirstelle Hermam, da Faculdade de Biotecnologia da Universidade Federal do Pará (UFPA). Ela explicou que todo biocosmético é produto do aproveitamento da biodiversidade amazônica.

A coordenadora do laboratório de análises químicas do Museu Emílio Goeldi, Cristine Amarantes, apresentou duas pesquisas, que estão em fase inicial, desenvolvidas pelos técnicos do museu para serem aplicadas no setor de biocosméticos.

Logo após a apresentação sobre o “Selo Amazônico”, pela pesquisadora de metrologia e qualidade do Imetro, Cristiane Sampaio, foram discutidos os gargalos que precisam ser sanados com a consolidação do Arranjo Produtivo Local.

Devem ser colocadas em pauta as principais políticas públicas ambientais e a bioética, segundo a coordenadora do Projeto Câmbio Quilombo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Haydeé Marinho.

As dificuldades e a valorização da biodiversidade amazônica foi a temática apresentada pela vice-presidente da Sinquifarma, Fátima Chamma. Os primeiros resultados dos estudos das potencialidades do Pará no segmento de cosméticos foram abordados pela consultora e especialista de inovação em personal care Paola Patriarca.