No dia 26 de março é celebrado o Dia Mundial da Conscientização da Epilepsia, conhecido como Dia Roxo.
Nesta data, pessoas ao redor do mundo são convidadas a vestir alguma peça de roupa roxa em apoio à causa. A doença é caracterizada por um conjunto de sintomas, originados de um grupo de neurônios disfuncionantes, que emitem sinais atípicos ou irregulares.
As pessoas reconhecem facilmente a síndrome quando ocorre o ataque epiléptico, mas ela não se resume a isso. Pacientes com epilepsia podem ter uma vida ativa, como tiveram Vincent van Gogh, Fiódor Dostoiévski e Machado de Assis. Por isso, o Dia do Roxo é mais uma oportunidade para conscientizar e diminuir os preconceitos em relação à doença e seus portadores.
Atenta aos complexos e preconceitos, a idealizadora do Dia Roxo (“Purple Day”), Cassidy Megan, uma menina canadense de 9 anos, escolheu a cor roxa como símbolo inspirada na flor de lavanda, frequentemente associada à solidão, pois representa o isolamento que muitas pessoas epilépticas vivem, principalmente por terem vergonha da doença e de seu principal sintomas: o ataque epiléptico.
A ideia surgiu em 2008 e contou com a ajuda da Associação de Epilepsia da Nova Scotia – EIOS, com a finalidade de tirar a epilepsia das sombras.
Os principais sinais apresentados por portadores de epilepsia são a perda de consciência, quando o indivíduo cai no chão, as contrações musculares em todo o corpo, mordedura da língua, salivação intensa, respiração ofegante e, às vezes, a micsão involuntária.
Embora sejam os sinais mais evidentes, existem outros, como movimentação espontânea e incontrolável de mãos, braços e pernas. Os sintomas e seus sinais característicos aparecerão conforme a localização do grupo de neurônios afetados.