Primeiro ano de Gamescom e já confesso que é um evento em que eu fui arrastada. Me deixa triste pensar no deslocamento até o São Paulo Expo e nos preços dos snacks. Mas como me credenciei e valorizo muito o trabalho da Omelete e da TheoGames, encarei o trânsito no fim de semana. Claro, com todo o apoio do meu namorado, Pablo Miyazawa, que já tinha uma agenda fechada nesse dia e a experiência dos dias anteriores pra dividir comigo.
Assim como não ir à CCXP trabalhando, visitar a Gamescom sem compromisso foi bem prazeroso, e de bônus contar com a sala de imprensa para garantir um café de meia em meia hora. Como esperado, encontrei poucas mulheres por lá, sendo a maioria cosplayers. Mas, o ponto alto é que diferente da insuportável BGS, barulhenta, crowdeada e antiquada, a Gamescom estava confortável de transitar.
Por isso, consegui prestar atenção em alguns detalhes e o que mais me chamou atenção foram os stands que simulavam quartos de gamers, dos mais variados tipos. Desde aqueles com uma vibe mais Cyberpunk, até aqueles com um jeito mais fun, como o Roblox. Confesso que os abajures, luzes neon dos aparelhos e as cadeiras super confortáveis me fizeram hesitar em entrar nos stands, mas eu logo lembrava que ia passar vergonha jogando. Mesmo assim me senti à vontade pra testar alguns jogos indie, assim como fiz no BIG anos atrás. Poder entrar nesse universo, mesmo que de forma rasa, é tão gratificante pra quem não entende do assunto – é, inexplicavelmente, acolhedor.
A Gamescom manteve o acolhimento e curadoria que o BIG trazia, e colocou pitadas de gigantismo a ele. Um mérito da Omelete, que novamente acolheu todas as tribos. Em 2025 o evento acontece no Anhembi entre os dias 30 de Abril e 4 de Maio. Aguardo meu convite e já separei meus próprios snacks, o que promete fazer do evento dessa vez imperdível.
Até a próxima,
Julia