Flavia Goldenberg*
Aqueles que já fizeram regime, ou já tentaram parar de fumar ou de roer unhas sabe do que estou falando.
Veja o caso da dieta, imagine-se na segunda e na terça-feira passando fome e tentando driblar a vontade de comer gostosuras. Quando chega quarta-feira alguém faz aniversário na empresa e compra seu bolo preferido para cantar parabéns.
Desaba aí sua força de vontade e cai por terra o regime com uma fatia deliciosa do tão desejado bolo.
O problema não é esse, o grande mal vem logo em seguida com a síndrome do perfeito… e você age assim: já que quebrou o regime você cai de cabeça no jantar e descamba a comer tudo que passa à frente. Afinal, seu regime já estava estragado mesmo, então, que se dane. O resultado disso é que no final da semana há mais quilos a serem perdidos que no início da semana.
Na sustentabilidade vale a mesma coisa, ou seja, o ótimo é inimigo do bom.
Muitas vezes quando me deparo com diálogos sobre este tema percebo a Síndrome do Perfeito se instalando no ambiente tentando minar e jogar por terra iniciativas muito importantes.
As pessoas tendem a querer sair dos oito para os oitenta e radicalizar posições. Se não é possível fazer tudo não se deve ao menos começar?
Nesta ceara, cada passo é um passo na direção certa.
O que vale é a mudança de pensamento, de filosofia de vida, ou do negócio e, mesmo que não consigamos implantar ou mudar procedimentos, o importante é tentar sempre. Buscar soluções criativas e manter o direcionamento.
Qualquer atitude positiva, em relação à sustentabilidade, irá repercutir lá na frente sem prejuízo de outras, mesmo que demore.
A atitude nasce do sonho e do desejo de fazer melhor todos os dias.
O vídeo abaixo mostra como em cada microação nasce um caminho de solução. O próprio vídeo é, em si, um exemplo de como é só querer começar. Quase sem recurso nenhum, ele se tornou um grande disseminador de uma ideia e 50 mil pessoas já o assistiram.