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Chuva não é empecilho para realização da Indy

Se o prefeito Gilberto Kassab minimizou a possibilidade de uma forte chuva afetar a estreia da Fórmula Indy em São Paulo, no dia 14/03, os pilotos estão ainda menos preocupados com o tempo ruim. "Quando me falam que está chovendo aqui há 42 dias seguidos, eu respondo: 'É verdade, mas vai chover tudo antes para não chover em março'", brincou Tony Kanaan, durante a vistoria da pista na região do Anhembi.

Se o prefeito Gilberto Kassab minimizou a possibilidade de uma forte chuva afetar a estreia da Fórmula Indy em São Paulo, no dia 14/03, os pilotos estão ainda menos preocupados com o tempo ruim. “Quando me falam que está chovendo aqui há 42 dias seguidos, eu respondo: ‘É verdade, mas vai chover tudo antes para não chover em março'”, brincou Tony Kanaan, durante a vistoria da pista na região do Anhembi.

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Baiano de nascimento, mas criado em São Paulo, Kanaan se arriscou até mesmo a dar uma explicação técnica para embasar a sua confiança. “Antes, a Marginal era um pouco desnivelada para a drenagem da água, mas com o recapeamento já está se fazendo a pista em um ângulo no qual a água vai escorrer de um lado só”, destacou o piloto, lembrando que o traçado está distante do Rio Tietê. “Estaremos na terceira faixa da Marginal, então se algo realmente acontecer não acho que vá afetar a corrida”, afirmou.

Três vezes campeão das 500 Milhas de Indianápolis, Helio Castroneves declarou que não vê a chuva “como um problema”. Para ele, o evento em São Paulo vai servir para o Brasil mostrar aos estrangeiros que possui condições de organizar bem grandes eventos.

“Será um treinamento para a Copa e para as Olimpíadas, um começo. Hoje, o Brasil está em alta e não tenho dúvida de que vamos proporcionar um evento fantástico para mostrar ao mundo que temos condições de fazer um evento de primeiro mundo. Estou confiante”, destacou.

Além de Kanaan e Castroneves, a corrida de rua em São Paulo já tem outros três pilotos confirmados: Vitor Meira, Raphael Matos e Mario Moraes. Já os paulistanos Bia Figueiredo e Mario Romancini ainda negociam um lugar na categoria e, consequentemente, na prova.

“Já andei tanto na Marginal a 40km/h que estou empolgada para chegar aos 300km/h. E sem tomar multa!”, brincou Bia, que está prestes a ser a primeiro piloto do País a chegar em tão alto nível. Romancini também se empolga: “Sempre que passo por aqui chegando do aerporto penso: ‘Quando vou trocar de carro?'”

Natural de Brasília, Vitor Meira ressalta que mesmo os “não paulistas” estão ansiosos pela prova que abrirá a temporada 2010 da Fórmula Indy. “Para mim e para todo mundo que cresceu no automobilismo, São Paulo é uma segunda casa, pois viemos muitas vezes aqui para correr em Interlagos na infância. Estar agora em uma categoria correndo no meio da cidade, onde normalmente a população passa de carro, é uma coisa para poucos pilotos”, comentou.