O projeto AfroGames, criado em parceria com o Grupo Cultural AfroReggae está com um novo patrocinador, a Fusion, que vem para somar e reabrir o projeto após o período de quarentena, estimulando o desenvolvimento dos jovens e possibilitando sua inclusão digital no universo dos games.
Isso se faz possível com recursos liberados pela Lei de Incentivo do Governo do Estado do Rio de Janeiro, por intermédio do projeto aprovado pela Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude, que investe em iniciativas inovadores e socialmente comprometidos.
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Fusion chega em um momento muito importante para o projeto, promovendo o primeiro time de League of Legends criado com alunos selecionados na turma formada em 2019, que moram em uma favela.
Com salário para os jogadores, que podem finalmente se dedicar integralmente à profissionalização, sala exclusiva para o time, horários de treinos, coach, acompanhamento psicológico e todo suporte que uma equipe precisa para competir profissionalmente, o AfroGames consegue dar vida à promessa de formar novos jogadores para o cenário brasileiro.
Lançado em maio do ano passado, a ideia que deu vida ao projeto, nasceu da amizade de Ricardo Chantilly, empresário do show business e José Junior, CEO do AfroReggae Audiovisual que se uniram com o objetivo de capacitar e profissionalizar os jovens da favela Vigário Geral, para atuarem no mercado dos e-Sports.
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“Nosso objetivo é levar para os gamers e todos os amantes da modalidade experiências novas e diferenciadas e isso passa por todos os cantos do Brasil. Colaborar com a formação desses garotos é incrível e Fusion Energy Drink quer participar cada vez mais dessa caminhada.”, afirma Daniela Dib, gerente de Marketing de Fusion.
O Centro de Treinamento foi o primeiro especializado em e-Sports dentro de uma favela. Construído no Centro Cultural Waly Salomão, fica na Zona Norte do Rio de Janeiro e disponibilizou no ano passado 100 vagas aos jovens da comunidade, com aulas de League of Legends, programação de computadores, produção de trilha sonora focada em games e inglês.
Com toda infraestrutura necessária, desde cadeiras gamers e computadores de última geração conectados com fibra ótica, o local formou 70 jovens e selecionou os melhores para serem integrantes do time.
Ele reabrirá, após o período de quarentena, totalmente adequado as normas de segurança da OMS, respeitando o limite de alunos por turmas, disponibilizando máscaras e todo um esquema de higienização entre aulas para garantir a segurança de todos.
“O AfroReggae há 27 anos promove a justiça social nas favelas do Rio e insere pessoas que não tem acesso às ferramentas necessárias para reduzir as desigualdades sociais. Com o AfroGames não é diferente, pensamos que, num país onde mais de 50% da população brasileira é negra, o mundo dos games no Brasil ainda é uma barreira à juventude negra. Como atuamos em áreas onde a maioria das pessoas é negra por uma questão histórica, pensamos que o AfroGames será uma plataforma no qual irá quebrar essa barreira que afasta e priva a juventude negra. Um dos objetivos é criar um time, mas além disso pensamos em criar jovens que trabalhem na área de e-Ssports, pois entendemos que o poder econômico é uma das armas contra o racismo e as desigualdades no Brasil.” comentou o William Reis – Coordenador-executivo do Afrogames.
Nesta nova etapa, com a união da Fusion e a Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude, o projeto irá continuar oferecendo aulas de League of Legends, programação de computadores, inglês e traz uma novidade com turmas de Fortnite, ficando ainda mais alinhado com as tendências de jogos competitivos e com o que os jovens se identificam.
Além da Fusion, a Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude do Rio de Janeiro também é patrocinadora oficial, o projeto tem também o apoio da HyperX, GOL Linhas Aéreas, Chantilly Produções e Rede Globo por meio do canal SporTV, o projeto Afrogames tem a reabertura prevista para novembro, oferecendo 100 vagas para a comunidade além de ter seu time oficial participando de torneios e campeonatos.
