Os resultados de pesquisas das palavras “cervejeira” e “cervejeiro” em mecanismos de buscas escancara o longo caminho que ainda precisa ser percorrido pela equidade de gênero, começando pela maneira correta como as mulheres são referenciadas.
Em um movimento inédito iniciado pela Ambev em busca de ressignificação e reconhecimento das profissionais que atuam no mercado cervejeiro, e pela dissociação do termo ‘cervejeira’, relacionado a eletrodomésticos, a companhia reivindica o uso correto da palavra no movimento #CervejeiraSouEu.
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Para incentivar essa mudança, o Empório da Cerveja, plataforma de e-commerce da companhia, deu o pontapé inicial com a alteração do nome do produto para geladeira de cerveja.
O-manifesto #CervejeiraSouEu, lançado ontem (08) pela Ambev, junto com profissionais do mercado e apreciadoras da bebida, levanta o debate em torno do machismo na sociedade, e, em especial, no meio cervejeiro, para promover mudanças na forma como as profissionais são reconhecidas e pela equidade de gênero.
“Nossas vozes, juntas, têm força para promover mudanças estruturais. É importante garantir que cada vez mais pessoas conheçam e entendam a importância do trabalho desempenhado pelas cervejeiras, e, assim, garantir que todas sejam reconhecidas e respeitadas como merecem.”, reforça Laura Aguiar, mestre-cervejeira e head de Conhecimento e Cultura Cervejeira da Ambev.
Para Fabio Glezer, head do Empório da Cerveja, “É gratificante ver a movimentação do mercado pela equidade de gênero, agora também com a ressignificação do termo. A palavra cervejeira não pode ser ligada a um eletrodoméstico, quando ela é a profissão desempenhada por tantas mulheres Brasil afora. É uma honra para o Empório da Cerveja contribuir como um agente de mudança para que cada uma delas possa ser reconhecida.”
De profissionais a apreciadoras, as forças se unem para mudança
O debate sobre equidade de gênero tem ganhado cada vez mais urgência dentro das empresas, em especial no meio cervejeiro. Na Ambev, é possível assistir a mudanças expressivas em todas as áreas da companhia.
“Hoje, as mestres-cervejeiras representam 50% do quadro de especialistas em processos de produção. Queremos que o mercado como um todo encare a equidade de gênero também como uma prioridade. Por isso, esse movimento surge como o despertar.”, conta Laura.
Segundo a especialista, a união do setor e de outros componentes do mercado é essencial para promover mudanças estruturais reais.
O movimento teve início no Twitter com uma mobilização reivindicado o uso correto do termo, realizado entre cervejeiras da companhia e especialistas do mercado.
Com a hashtag #CervejeiraSouEu, mulheres estão sendo convidadas a compartilharem suas vivências. O vídeo manifesto pode ser vista abaixo:
Caso não consiga visualizar clique aqui.