O chefe de engenharia de software da Apple, Craig Federighi declarou ao jornal The Telegraph, no dia 8 de dezembro, que a empresa pode remover da App Store os aplicativos que não cumprirem as regras antirrastreamento que serão implementadas no iOS 14.
A nova política determina que cada programa instalado no iPhone e iPad deve pedir permissão ao usuário para rastreá-lo para fins publicitários.
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As novas diretrizes deveriam entrar em vigor com o lançamento da versão estável da atualização do sistema, mas o prazo foi prorrogado para o início do ano para dar aos desenvolvedores mais tempo de adaptação.
Outra-medida de segurança da Apple que tem gerado discussão nos últimos dias é a exibição das permissões requeridas por aplicativos na hora de baixá-los na App Store. Ambas as políticas foram criticadas pelo Facebook.
A medida antirrastreamento da Apple tem como objetivo informar o usuário quando algum aplicativo deseja acompanhar suas atividades em outros apps e site — informações essas que costumam ser usadas para personalizar os anúncios que são exibidos para a pessoa.
Desde o começo de novembro, quando a Apple decidiu pelo adiamento da nova política antirrastreamento, oito organizações civis enviaram um documento à companhia expressando a sua preocupação sobre o tema.