Uma das constantes entre as empresas que hoje são mais lucrativas, por capitalização, nos últimos anos têm sido os gigantes tecnológicos como Apple, Google, Amazon e Facebook.
No entanto, essas empresas cresceram tanto que suas práticas começam a ser questionadas, a tal ponto que diferentes países começam a questionar se é necessário controlar esse crescimento.
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Parece natural que em uma estrutura de mercado como a atual do mercado digital, onde só existe uma empresa que oferece um suprimento ou serviço e não tem concorrência, se questione, como é o caso do Google, que já começa a minar essas questões éticas do mercado.
Novas acusações para o Google
De acordo com informações da agência de notícias Efe, o Departamento de Justiça e onze Estados dos Estados Unidos iniciaram um processo judicial contra o Google e a Alphabet Inc. por monopólio nos mercados de busca e publicidade na internet.
Essas acusações vêm depois que o Departamento de Justiça concluiu uma investigação de mais de um ano. Este caso pode acabar se tornando uma das maiores investigações antitruste em décadas.
Um dos principais indícios é que, com as práticas do Google, a empresa tem sufocado a inovação criando novos serviços.
Em entrevista coletiva, o Departamento de Justiça explicou que o Google apóia seu papel de “principal porteiro” da internet por meio de uma rede ilegal em acordos exclusivos com concorrentes do setor.
Um dos dados reveladores dessa pesquisa é que esse gigante da tecnologia concentra cerca de 80% das buscas na internet, apenas nos Estados Unidos.
O Google é sem dúvida uma das empresas líderes do setor, mas também se formou graças a esse tipo de prática.
No entanto, o Google não é a única empresa monitorada pelas leis norte-americanas. Mas outras empresas como Facebook, Apple ou Amazon estão aderindo, que também as autoridades regulatórias e legislativas estão focando processos de investigação para o mesmo tipo de práticas.
Estas últimas empresas têm lugar num relatório feito por uma comissão do Congresso dos Estados Unidos, em que segundo os meios de comunicação o referido relatório menciona a palavra monopólio mais de 120 vezes, e onde também são mencionados Facebook, Google, Amazon e Google.