No dia 14 de setembro, o CEO da Fórmula 1, Chase Carey, enviou uma carta ao governador em exercício do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, confirmando que o acordo para a realização do GP do Brasil na cidade foi fechado com a consórcio Rio Motorsports.
De acordo com Carey, o único impeditivo para um anúncio oficial da categoria seria a ausência das licenças ambientais necessárias e emitidas pelas autoridades competentes.
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De acordo com reportagem do Globo Esporte, o projeto enfrenta a resistência de grupos ambientais e políticos contrários à utilização do terreno de Deodoro, que questionam as consequências da obra no ecossistema da Floresta do Camboatá, local onde pretende-se construir o autódromo.
A possível perda de uma das últimas áreas florestadas da cidade gerou oposição nas redes sociais em forma de petições e campanha em redes sociais.
A Rio Motorsports tem a intenção de compensar o impacto ambiental causado pela construção da pista com uma série de ações, como o replantio de 700 mil árvores, a reutilização de água e políticas de neutralização de carbono.
Confira a carta de Chase Carey abaixo.
“Querido governador Cláudio Castro,
Espero que esta carta chegue bem até você e espero que você e seus colegas estejam bem conforme possível nestes tempos desafiadores e complicados.
Obrigado por seu apoio para marcar a Fórmula 1 no Brasil. O Brasil tem um papel especial na história da Fórmula 1 e nós temos muitos e valorosos fãs no Brasil.
Estou escrevendo para atualizá-lo de que nós agora finalizamos os acordos para uma corrida com o Rio Motorsports LLC, que vai sediar, organizar e promover eventos da Fórmula 1 no Rio de Janeiro. Esses acordos estão prontos para execução e anúncio por parte da Fórmula 1 assim que todas as licenças necessárias forem expedidas pelas autoridades relevantes, como INEA/CECA, no Rio de Janeiro, Brasil.”