Marcada para o início de dezembro, a Art Basel Miami Beach, que reúne todo ano as principais galerias da América Latina, foi cancelada oficialmente no dia 2 de setembro.
Esta é a terceira das feiras organizadas pela Art Basel, maior conglomerado de eventos do tipo do mundo, a ser suspensa por causa da pandemia este ano — tanto a edição de Hong Kong, em março, quanto a da Basileia, na Suíça, adiada de junho para setembro, tiveram o mesmo destino.
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Também representa o fim da esperança dos galeristas que acreditavam que uma grande feira de arte ainda poderia acontecer este ano.
Em nota, a Art Basel listou uma série de motivos que levaram ao cancelamento. São eles o impacto da pandemia nos Estados Unidos e no mundo; as limitações e as incertezas que hoje envolvem a realização de eventos de grande porte; e as restrições de viagem, que vão da exigência de quarentena para aqueles que chegam de certos países até o banimento absoluto de cidadãos de determinados locais.
Hoje, o local onde a feira costuma ser realizada em Miami é um centro de testagem de Covid-19. Como as demais feiras canceladas pela Art Basel este ano, a de Miami Beach também migrará para o virtual.
Segundo o comunicado, todas as galerias que estavam confirmadas no evento podem exibir e vender obras nesse ambiente on-line gratuitamente.
Já as taxas pagas nesta edição poderão ser usadas para participar do evento no ano que vem, confirmado para o período de 1º a 5 de dezembro de 2021.
Antes da edição internética da Art Basel Miami Beach, porém, a Art Basel ainda realiza outras duas feiras virtuais.
Neste mês, entre os dias 23 e 26, acontece a “OVR: 2020”, com trabalhos produzidos neste ano. Depois, em 23 e 31 outubro, é a vez de “OVR: 20C” com trabalhos criados entre 1900 e 1999 – o brasileiro Thiago Gomide, da Bergamin e Gomide, integra o comitê de seleção do último.