Realizada de 3 a 5 de setembro, em Berlim, a IFA Special Edition foi a primeira grande conferência a avançar com um modelo presencial, depois de muitos cancelamentos e adiamentos a que assistimos nos últimos meses no setor de feiras de negócios.
Num formato limitado, em termos de espaço e visitantes, e restrito a 3 dias, o número de expositores e visitantes está muito longe do que assistimos nos últimos anos com com 1.939 expositores e marcas presentes em 2019 que ocupam 163.900 metros quadrados de espaço útil de feira.
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Nesta edição especial, todas as condições de segurança e higiene foram cumpridas, com espaços entre as cadeiras das salas de conferências, uso de máscaras e disponibilização de desinfetantes, desinfecção de todos os espaços após cada apresentação e o distanciamento social exigido na maioria dos espaços.
Mas isso não fez com que as máscaras fossem menos inovadoras na apresentação dos produtos e na forma como mostraram as suas propostas, com a LG a usar hologramas para a sua conferência e a criar uma exposição virtual que vai durar um mês, e algumas empresas de menor dimensão aproveitarem a oportunidade para ganhar mais “espaço” mediático, como a realme ou a Honor, amplificando a sua presença nos meios de comunicação tecnológicos.
Jens Heithecker não teve problemas em considerar a IFA Special Edition um “evento estranho”, sobretudo quando comparado com o movimento e dimensão que as últimas IFA registavam, com um crescimento que nos últimos anos obrigou a organização a reinventar-se, com a construção do City Cube e a deslocalização da IFA Global Markets.