A celebração da data, em 26 de agosto, é um marco da luta das mulheres por empoderamento e paridade entre gêneros.
Atualmente, são várias iniciativas que existem no País e em outros lugares do mundo que procuram refletir sobre o assunto.
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Essa discussão é fundamental nas escolas, empresas, comunidades e nos meios de comunicação para mudar a compreensão geral de questões que envolvem a busca pela igualdade entre mulheres e homens.
O feminismo ampara este caminho a ser percorrido e ganha força em nossa sociedade. No entanto, mesmo com a popularização do debate ainda existem problemas que devem ser enfrentados, tais como a pouca representatividade política, a violência e as desigualdades no mercado de trabalho.
Assim como em outros ramos de atuação, na comunicação observou-se uma melhoria, mas ainda há muito a ser feito para de fato alcançar igualdade em oportunidades e cargos para as mulheres que atuam na área.
Eu mesma já passei por uma situação opressora, dentro de uma grande companhia, simplesmente pelo fato de ser mulher. Reportei o ocorrido para a minha chefe e também para o RH para que tomassem as devidas providências.
Acredito que muitas mulheres se sentem reféns de situações que encaram dentro do ambiente de trabalho e acabam por ocultar o fato, não endereçando aos superiores ou ao departamento de Recursos Humanos. Isso é ruim porque também colabora para que situações assim se perpetuem dentro das empresas.
Analisando o contexto profissional, considero que a área e o cargo ainda influenciam no processo de seleção para homens e mulheres, mas hoje já existe uma abertura maior e vejo que o currículo e o nível de conhecimento são fatores de grande relevância para a escolha.
Alguns métodos podem contribuir para que se estabeleça a igualdade no ambiente de trabalho, como aumentar a concepção de liderança e dar oportunidades para ambos exercerem cargos altos dentro das empresas; valorizar os atributos profissionais das mulheres e suas qualificações; oferecer salários igualitários; promover mudanças de leis e de cultura, que muitas vezes vêm de dentro de casa.
Um exemplo é valorizar o homem que cumpre tarefas domésticas ou com a criação dos filhos, tendo em vista que isso também é uma responsabilidade dele. São hábitos que devem ser transformados para se conquistar de fato a igualdade em todos os setores da sociedade.