Nos últimos meses, vimos como inundaram as notícias sobre a instabilidade econômica gerada pela pandemia.
A chegada do Coronavírus foi um dos elementos que mais representou prejuízos econômicos para muitas empresas.
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Até mesmo seus efeitos atingiram um estágio em que as grandes marcas estão apresentando efeitos importantes em suas receitas.
Em meio a esse pânico global, as empresas tiveram que se adaptar ao contexto para equilibrar seus canais de vendas e suas receitas.
Uma das grandes empresas que viu seu faturamento ser prejudicado, aos poucos, com o efeito do Coronavírus, foi a Ferrari.
Ferrari e os efeitos econômicos
Segundo informações da agência de notícias Efe, marca italiana de automóveis, a Ferrari obteve uma receita de 346 milhões de euros, nos primeiros meses de 2020, segundo estimativas da empresa, 35 por cento menos do que o registado em 2019.
No ano anterior, a empresa obteve 533 milhões, no mesmo período. Em nota, a empresa avisou que nos primeiros nove meses do ano o seu lucro líquido foi de 771 milhões de euros. Ou seja, 18% a menos que o obtido no ano passado, quando entrou em 936 milhões, no mesmo período.
Para a empresa, o Covid-19 é sinônimo de perdas econômicas significativas, pois também afetou outros setores da marca, como a Fórmula 1. Esse foi um dos esportes mais afetados pela pandemia.
O esporte deixou de receber cerca de 956,6 milhões de dólares em receitas econômicas para as cidades onde se realiza o Grande Prêmio do circuito. Isso é 38 por cento do derramamento econômico total para a temporada.
Como consequência, a Fórmula 1 propôs baixar o limite orçamentário das equipes, para tentar amortecer as perdas econômicas, antes que a Ferrari alertasse que as medidas eram desnecessárias, a ponto de dizer que poderia abandonar o esporte.
Além disso, deve-se mencionar que o setor automotivo surge entre os mais afetados pela pandemia.