Segundo o Ministério da Economia, há uma estimativa de que 150 mil brasileiros perderam seus empregos entre março, no início do isolamento social, e a primeira quinzena de abril em razão da crise causada pelo enfrentamento do Covid-19.
Como forma de amenizar esta estatística, a Philco, que tem como filosofia desenvolver produtos inovadores e soluções baseadas nas reais necessidades de seus consumidores, entra em ação com a ONG Costurando Sonhos Brasil para apoiar mulheres que também ficaram sem condições de trabalho.
O melhor do marketing social está aqui.
A marca doou ferros de passar roupas e máquinas de costura para que as associadas possam produzir máscaras faciais em tecido de casa, assim como outras peças de vestuário.
A Costurando Sonhos Brasil faz parte da Associação de Mulheres de Paraisópolis, e, desde sua fundação em 2017, promove o empoderamento de mulheres em extrema vulnerabilidade, muitas vezes vítimas de violência doméstica, por meio do corte e costura.
A certificação é feita por intermédio do Senai, que montou uma sala de empreendedorismo dentro da comunidade, para que todas pudessem ter aulas e produzir suas peças. No entanto, devido à pandemia, o local foi interditado e muitas das associadas perderam sua única fonte de renda.
Para que estas mulheres consigam retomar seu trabalho da melhor forma, a Philco irá doar 50 máquinas de costura e 50 ferros de passar roupas para todas consigam produzir diretamente de suas casas.
Ambos os produtos possuem recursos de última geração para confecções diversas. A máquina PMC338 é portátil e possui 33 tipos de pontos, incluindo overlock e zig zap. Já o Ferro Retrô tem base em cerâmica, aquecimento ultrarrápido e desamassa até tecidos mais resistentes.
O foco inicial é uma produção em massa de máscaras faciais de tecido, pois é a maior demanda do momento. Um vídeo instrutivo com o passo a passo da confecção também foi fornecido como forma de apoio.
A entrega dos produtos foi diretamente na sede da Costurando Sonhos Brasil, na comunidade de Paraisópolis, em São Paulo, respeitando todas as regras de distanciamento e precauções necessárias, determinadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Foto: Cleiby Trevisan.