Apesar da crise econômica que ronda o mundo todo em função da pandemia de Coronavírus, o mercado dos esportes, por enquanto, permanece inabalado.
Uma grande certeza de que a crise não chega ao esporte, principalmente ao futebol, parece ser a Copa do Mundo de 2022.
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O Mundial realizado no Qatar permanece às margens da crise e tem perspectiva de faturar US$ 450 milhões, cerca de R$ 2,4 bilhões, em vendas de pacotes de hospitalidade.
As vendas foram iniciadas na segunda-feira (1º), e a expectativa da Match Hospitality, empresa que detém os direitos de venda de hospitalidade para o evento, é de venda alta.
Ao site Insideworldfootball, o presidente da empresa, Jaime Byrom, afirmou que a expectativa é faturar US$ 260 milhões com as vendas.
A questão é que existe também a perspectiva de alta demanda. Para a Copa da Rússia, a empresa planejou receber US$ 219 milhões, mas acabou fechando todos os pacotes por US$ 377 milhões.
Se for repetido a procura acima do esperado, a empresa chega nos almejados US$ 450 milhões, mesmo em tempos difíceis com o Covid-19.
O número seria alto, mas ainda ficaria longe do Brasil. Na Copa do Mundo de 2014, foram comercializados US$ 665 milhões. Novamente, o número superou em muito a meta inicial, de US$ 178 milhões.
Para o Qatar, há uma dificuldade extra. A Copa do Mundo não será realizada mais no meio do ano, período de verão e de férias para os europeus e os americanos. Ainda assim, há otimismo pela mobilização criada pelo torneio.