A próxima geração do iPhone – provavelmente chamada de iPhone 12 – será anunciada com atraso em relação aos anos anteriores.
O chefe de finanças da Apple, Luca Maestri, confirmou o adiamento em “algumas semanas”. Com isso, a empresa deve quebrar a tradição de apresentar suas novidades no mês de setembro.
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O executivo não deu detalhes sobre a decisão, mas já circulavam no mercado informações extraoficiais sobre um possível problema com a cadeia de suprimentos.
O aviso foi dado durante a apresentação dos resultados financeiros do trimestre fiscal entre abril e junho. O período engloba as vendas do iPhone SE (2020), considerado um telefone “barato” para os padrões da empresa. Ele foi pivô de uma migração em massa do Android para o ecossistema da Apple nos Estados Unidos.
As vendas cresceram apesar da crise mundial provocada pela pandemia de Coronavírus. A receita com o smartphone totalizou US$ 26,4 bilhões, um acréscimo de cerca de 1% em relação ao mesmo período do ano passado.
Vendas de iPads cresceram 33%, enquanto os computadores Mac tiveram aumento de 21%. O CEO Tim Cook disse que o desempenho comprova o quanto os produtos da Apple são importantes nas vidas dos clientes.
Há expectativa de que a linha de celulares deste ano traga pela primeira vez a conexão 5G. A velocidade de downloads tende a ser pelo menos 20 vezes maior do que no atual 4G.
Para chegar neste resultado, a companhia estaria trabalhando em quatro modelos diferentes de iPhone 12. Eles teriam o processador A14 (ainda não anunciado), tela Oled e câmera tripla na traseira.
Também se fala sobre um cabo reforçado de energia e dados, mas sem carregador e fones de ouvido diretamente na caixa dos equipamentos.
O site americano The Verge lembra que esta não é a primeira vez que a companhia atrasa a entrega de smartphones. O mesmo ocorreu em 2017 com a chegada do iPhone X, aparelho que renovou o visual da marca.