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Grupo Boticário bane o termo 'Black Friday' por suposta relação com escravidão

A mudança foi adotada para respeitar os movimentos que sentem desconforto com o termo.

O presidente do Grupo Boticário, Artur Grynbaum, anunciou em post no LinkedIn na terça-feira (29), que a empresa deixará de usar o termo “Black Friday” para designar o período anual de descontos e promoções.

“A dois meses da “Black Friday” – um dos períodos mais relevantes do ano para o varejo e a data mais importante para o comércio eletrônico em todo o mundo, nos deparamos com um incômodo recorrente: Há anos conversamos sobre a possível origem do termo “Black Friday”, sobre a ausência de dados científicos que comprovem que ele realmente não se relaciona à questão da escravatura. Então, respeitando os movimentos que sentem desconforto com o termo, decidimos parar de refletir e começar a agir – não teremos mais o termo Black Friday no Grupo Boticário.”

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Segundo a rede de notícias BBC, há anos, rumores circulam na internet de que a origem do nome “Black Friday” estaria ligada a um evento anual em que escravos negros eram vendidos por preços mais baixos nos Estados Unidos para auxiliar os donos de grandes fazendas às vésperas do inverno no Hemisfério Norte. 

Ainda de acordo com a BBC, os primeiros registros do uso da expressão “Black Friday” são posteriores à abolição da escravatura nos Estados Unidos. Mas, ainda assim, a polêmica persistiu. 

Frente à dúvida, o Grupo Boticário preferiu agir preventivamente e se descolar do nome, que ainda causa incômodo entre grupos de defesa de igualdade racial.

Agora, o Grupo Boticário utilizará um outro nome para sua semana de descontos: A ‘Beauty Week’, ou “Semana da Beleza” na tradução do inglês. 

No post, Grynbaum provocou os líderes de outras empresas a fazer o mesmo, e repensar o uso da expressão Black Friday