O Uber Eats decidiu apoiar a comunidade negra norte-americana com uma medida simples: Tornar gratuita a taxa de entrega para quaisquer restaurantes de pequeno ou médio porte que não sejam parte de uma franquia e cujos donos sejam negros.
A medida foi aplicada em junho, após o assassinato de George Floyd. Desde então, mais de 8.500 reclamações foram feitas alegando “discriminação”.
As últimas novidades do varejo. Confira aqui.
Leia também: Uber Eats e Grupo Heineken criam pub virtual.
O TechCrunch teve acesso a algumas das reclamações. Em uma delas, um cliente alega que a empresa violou a Lei dos Direitos Civis ao cobrar taxas de entrega discriminatórias com base na raça do proprietário do negócio.
A reivindicação busca um pagamento de US$ 12 mil, bem como a descontinuidade da gratuidade para os restaurantes apoiados pela empresa.
“Nos sentimos orgulho de apoiar empresários negros com essa iniciativa, pois sabemos que eles foram desproporcionalmente impactados pela crise de saúde.”, afirmou Meghan Casserly, porta-voz do Uber, ao TechCrunch.
“Ouvimos claramente de nossos clientes que isso era uma medida que eles desejavam, e nós continuaremos vendo a ideia como uma prioridade.”, completou Casserly.
Os empresários que não ficaram satisfeitos com a medida decidiram criar um site para que outros donos de negócios entrassem no processo contra o Uber Eats.
O senador americano Ted Cruz foi um dos que se incomodou com a medida afirmando que será um “Exercício caro de sinalização de virtude.”, defendendo que o Uber Eats está “discriminando” os empresários brancos.