Cerca de 13 milhões de pessoas procuram emprego no Brasil, segundo o IBGE.
A taxa de desocupação dos brasileiros subiu para 12,7% no primeiro trimestre do ano, contra 11,6% no último trimestre de 2018, totalizando 13,4 milhões de pessoas em busca de emprego.
Além disso, o país bateu recorde de desalentados – desempregados que desistiram de buscar trabalho –, chegando a 4,8 milhões. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
Não podemos descartar a realidade econômica e política do nosso País. Há menos vagas do que pessoas em busca de emprego. Porém, ao mesmo tempo, muitos profissionais não estão suficientemente qualificados para as vagas que existem.
Para aqueles que estão com dificuldades em serem contratados, o recomendado é elevar a própria empregabilidade, isto é, aprimorar as características que são atrativas para o empregador.
Para isso, vale prestar atenção nos cinco pilares que ajudam a manter-se empregável: Competências, saúde física e mental, reserva financeira, idoneidade e rede de relacionamentos.
Identifique o que gosta de fazer e invista nisso, faça cursos, aperfeiçoe-se. Investigue o que o mercado procura em um profissional da sua área. Por vezes, as empresas buscam algumas habilidades técnicas, como conhecimento avançado do software Excel e domínio de um idioma além do português.
Mesmo assim, demoram para encontrar alguém qualificado. Hoje existem cursos gratuitos de computação e idiomas na internet. Basta ter vontade e disciplina para fazer. Com isso, o desenvolvimento frequente das competências traz resultados positivos na conquista das oportunidades.
O segundo pilar da empregabilidade, a saúde física e mental, acaba sendo pouco valorizado por quem está buscando emprego. Nós ‘funcionamos’ melhor quando a nossa saúde está bem cuidada, atingimos melhores resultados. Não é preciso gastar com isso, apenas realizar alguma atividade física regular. Quanto à saúde mental, o mercado busca pessoas com autoconfiança e inteligência emocional elevada, que acreditam em si mesmas.
Já o critério ‘reserva financeira’ tem dois objetivos. O primeiro, mais óbvio, é garantir-se em caso de desemprego repentino. Não conte apenas com o seguro-desemprego, é sempre bom ter um dinheiro em caso de emergências. Isso também evita que você aceite uma vaga qualquer, que não se encaixa no seu perfil, e que se arrependa depois.
O segundo objetivo é usar esse dinheiro para investir em cursos de atualização, mantendo-se em dia com o mercado.
O quarto fator é a idoneidade, que reflete um conjunto de boas práticas do indivíduo, o respeito às regras, aos valores claros e também ao código de ética da profissão. É importante perceber se os seus valores pessoais estão alinhados aos da empresa para realmente atuar com seu propósito. Quando diante de desafios, entendê-los como uma oportunidade de aprendizado e crescimento.
Por fim, a rede de relacionamentos se faz cada vez mais importante. Dessa maneira, redes sociais profissionais, como o LinkedIn, são extremamente relevantes. Elas são usadas por empresas e recrutadores para encontrar profissionais, além de avaliar os comentários e recomendações em seu perfil.
Seja uma pessoa disponível, flexível, aberta. Isso deixa marcas. Se ainda não tem experiências profissionais, as recomendações podem vir por parte de professores e colegas de classe, por exemplo.