Nos últimos meses o mundo parou e se isolou devido a pandemia do Coronavírus, e, com isso, as marcas tiveram que se reinventar para se manterem vivas no mercado e na mente dos clientes.
A forma de trabalhar, o comportamento do consumidor e a rotina mudaram. O e-commerce e o delivery ganharam força. A logística e os entregadores se tornaram indispensáveis.
Nesse momento, as grandes marcas estão aproveitando para atuar ativamente nessa área mais humana e em cima das necessidades fisiológica e de segurança, primeiro e segundo degraus da Pirâmide de Maslow, que fala justamente desses itens que todos precisamos, principalmente em um período de pandemia, sem certezas futuras para volta a rotina.
As ações estratégicas são voltadas para trazer essa sensação de segurança que estão em falta no tempo de pandemia, com estratégias que agregam valor à marca, proporcionando um retorno positivo e mais identificação do consumidor.
Além de trabalhar diretamente para trazer a necessidade fisiológica e de segurança, as marcas estão investindo no Marketing 3.0, que é conhecer mais que o comportamento do consumidor e também o ser humano pleno.
Trabalhar a parte mais humana, não apenas as questões demográficas, geográficas, psicográficas e comportamentais, usadas para a segmentação do mercado e escolha do público-alvo, e ainda ir além, baseados nos valores que as pessoas acreditam que têm como base para seu consumo e estilo de vida.
Trazer essa visão humanitária das marcas, a preocupação com o bem maior que é a vida das pessoas, gera um resultado positivo na imagem da empresa.
Todas as empresas precisam trabalhar para criar uma boa reputação de sua marca, por isso, tudo que envolva a imagem de uma forma negativa precisa rapidamente ser contornada para que não vire uma crise de imagem e reputação.
O tempo todo esse zelo, esse trabalho constante de agregar valor à marca, é estratégico para a sustentabilidade da organização. Uma empresa com a sua imagem arranhada perde credibilidade e, com isso, vendas e clientes.
A marca possui aspectos intangíveis, ou seja, a impressão que ela construiu ao longo de sua história, algo percebido pelo seu consumidor. Trata-se da experiência com a marca, que a destaca de forma positiva ou não diante do seu concorrente.
As ações realizadas diante da atual conjuntura agregam valor à marca, criam ou mantém uma reputação positiva e uma boa imagem em meio à pandemia.
Uma forma de criar uma identificação como uma empresa cidadã, que valoriza o ser humano acima de tudo. O valor agregado à marca reflete em como os consumidores pensam e agem. Um cliente com uma imagem positiva tende a reagir de maneira favorável à marca e aos seus produtos, tornando-se um defensor da marca.
Durante a pandemia algumas empresas estão conseguindo aumentar o valor da marca depois de alguns problemas que passaram e tiveram a credibilidade abalada. Nesse momento suas ações estão conseguindo reverter essa imagem arranhada.
Pode-se analisar que as empresas estão empenhadas nas ações para o combate e a prevenção ao Coronavírus. As grandes empresas se uniram, muitas até concorrentes, com o objetivo de ajudar e suprir as necessidades da população.
Uma gestão estratégica das marcas trabalhando com o emocional, as necessidades e os valores que estão tão presentes e em evidência nesse momento de isolamento social e de incerteza econômica gera maior credibilidade, um laço afetivo com seus clientes.
Todas as atividades da gestão da marca são integradas para criação da imagem com coerência e fortalecimento do seu posicionamento. E os desafios e as crises geram oportunidades para que podem consolidar e fortalecer as organizações.