O marketing digital não é algo novo. Desde o surgimento da internet, essa estratégia já começou a dar os primeiros passos num ritmo de evolução constante.
Inúmeras ferramentas, redes sociais, modelos estratégicos e formas de se comunicar nasceram, se tornaram memes, foram replicadas à exaustão e morreram.
Qual é, então, o próximo passo do marketing digital? O que vai conduzir a internet em 2020?
Ao passo que em outros países a utilização das ferramentas de venda on-line é um movimento consolidado, no Brasil ela ainda se concentra nas grandes empresas. Estas, há mais tempo, adotam métodos que envolvem a mídia on-line nas estratégias de comunicação para conquistar clientes.
Os pequenos e médios, porém, insistem em processos tradicionais, ou pior, ainda não sabem o que fazer.
É comum, por exemplo, ver empresas impulsionando postagens em redes sociais, pensando ser isso a inovação ou o tal do marketing digital.
Mesmo empresas que possuem um faturamento um pouco maior ainda executam movimentos conservadores, e, muitas vezes, preguiçosos.
Essa moderação exacerbada abre espaço para os “sobrinhos” ou profissionais sem experiência e qualidade que não conseguem atuar de maneira profissional e eficaz.
No fim das contas, o mercado brasileiro ainda tem um gigantesco número de empresas que não descobriram qual é o potencial do marketing digital e como ele pode ajudar efetivamente a vender mais.
Quem sabe mais sobre mundo, processos e pessoas se posiciona na vanguarda da transformação. No mundo dos negócios, essa concepção se aplica da mesma forma.
Um problema deste cenário é que nem todas as empresas perceberam ainda. E não entenderam que possuem em mãos o poder para fazer. É possível coletar, organizar, analisar, compartilhar e monitorar informações para mensurar todos os aspectos que circundam a realização de uma venda, por exemplo.
Abre-se caminho para saber o custo de aquisição, quanto tempo o cliente fica no site, quantas vezes volta e o valor médio de faturamento. Enfim, conhecer o consumidor. É o famoso business intelligence.
A inteligência está em transformar esses dados e toda a complexidade deles em algo compreensível e aplicável para gerar resultados assertivos e positivos.
Em 2020, este desafio será enxergado de uma forma bem menos complexa. O”Matemarketing” tende a cada vez mais ditar os próximos passos do mercado que, em breve, será liderado pelos negócios que melhor tirarem proveito disso.
Neste cenário, mesmo que o objetivo final de qualquer empresa seja vender, são constantes os casos em que este propósito parece ser coadjuvante dentro da estratégia de marketing.
O lado artístico, textos e conceitos, muitas vezes, parecem ser mais importantes do que os resultados efetivos que eles entregam. Porém, esta conjuntura está mudando rapidamente, e, em 2020, esta mentalidade será ainda mais relevante.
No fundo, vender o produto ou serviço que a empresa oferece é sempre a consequência mais importante. Tráfego, engajamento, conversão de clientes devem ser termos obrigatórios no dia a dia de uma companhia.
O pensamento se volta ao que fazer para que os potenciais clientes estejam mapeados, interessados e satisfeitos com a experiência de compra. Para alcançar este propósito, o marketing precisa estar voltado à performance.
Por isso, frente a tantas formas de olhar para as mídias e plataformas de coleta de dados, o grande desafio e obrigação do marqueteiro é dominar, ter o entendimento e filtrar os indicadores que podem fazer a maior diferença.
Existem muitas formas de fazer isso, mas é preciso separar o joio do trigo. Quando o marketing é voltado ao resultado, a intuição e a parte artística ficam muito mais próximas de um resultado próspero.