Branding é um hábito!

Nos últimos 15 anos, perdi as contas de quantas vezes eu tive que explicar que branding não é identidade visual. Eu acho que quem trabalha com brand experience, no departamento de marketing de alguma empresa, numa agência de publicidade ou em um escritório de design já passou por isso de alguma forma.

Até hoje a explicação que parece surtir melhor efeito é dizer que branding é a gestão das relações que a Marca tem com o mundo. A maneira como a marca se relaciona com quem trabalha na empresa, com seus fornecedores, vendedores, compradores, consumidores e aqueles que divulgam sua mensagem por aí, é o que constrói uma percepção. O branding é um conjunto de ações para planejar e implementar os meios para que essa percepção, ou seja, a experiência de marca, esteja passando uma imagem consistente em todos os pontos de contato para todas essas relações.

Nesse ponto, o trabalho de quem faz Experiência de Marca é fundamental para quem se importa com a estratégia. É uma das poucas vezes em que todos esses conceitos etéreos, que constituem as marcas, se tornam palpáveis. Muito do trabalho feito em eventos, feiras, festas e ativações está ligado a uma ação tática, mas as pessoas falham em perceber que isso é extremamente estratégico para a marca. Afinal, é a forma de vivenciar o que ela promove.