Para muitas pessoas parece que foi ontem, mas o ambiente digital já é uma realidade em todo o mundo há quase três décadas.
Desde o surgimento da internet comercial na década de 90, diversas práticas, conceitos e soluções surgiram para potencializar negócios no mundo on-line – a ponto de hoje, por exemplo, a expressão omnichannel já fazer parte da estratégia das grandes empresas.
Mesmo assim, muitos empreendedores e profissionais ainda encontram dificuldades com este assunto, ignorando a força que o digital já possui, e, com isso, perdendo espaço em seus setores.
O conceito "transformação digital", por exemplo, está na moda, mas poucas companhias brasileiras dedicam atenção necessária ao tema. Pesquisa da consultoria IDC indica que um quarto das empresas (24,7%) não acredita que essa estratégia seja relevante e apenas 4% têm ciência de sua importância.
Boa parte (42%) diz que pretende iniciar esse processo entre 2019 e 2021, mas uma a cada dez empresas não tem qualquer plano de fazer isso em seus negócios.
Como se vê, as empresas em geral estão ansiosas para passar pela famosa transformação digital. O grande detalhe é que elas ainda não sabem muito bem como e por onde começar.
O papel das agências digitais no meio dessa revolução está diretamente ligado à digitalização dos esforços de vendas das companhias. Elas são responsáveis por criar canais de vendas digitais, experiências de vendas omnichannel e aproveitar melhor os investimentos de marketing com soluções de maior mensuração e sem dispersão de investimentos.
Não dá para negar o impacto que o digital tem dentro do ambiente corporativo. Esses recursos revolucionaram a forma como os profissionais lidam com suas estratégias e decisões. Isso por conta de benefícios que costumam trazer para as pessoas.
A principal delas, evidentemente, é a possibilidade de todas as campanhas serem mensuráveis, permitindo que as pessoas possam analisar dados que mostram a eficácia da campanha e até passos a serem seguidos. Além disso, oferece muito poder de segmentação, pouca dispersão do investimento de mídia e uma taxa de retorno superior do que as mídias "tradicionais".
A cultura ainda é a principal dificuldade que as empresas lidam ao investir em campanhas digitais. É uma chave que está sendo "virada", mas ainda encontramos muita resistência. Além disso, o maior gap para as companhias apostarem no digital ainda são as pessoas. O mercado é muito novo e não temos tantos profissionais qualificados quanto o mercado tem demandado.
É um caminho sem volta. Obviamente que a mídia "tradicional" ainda continuará viva e forte, mas a tendência é a migração dos investimentos para redes que possam ser mais mensuráveis, que permitam melhores segmentações, e, com isso, cada vez mais reduzem a dispersão e aumentam a assertividade dos investimentos.
Ainda estamos longe do mercado americano, onde o investimento do digital já é maior do que o tradicional. Mas já estamos nos movimentando, e, em pouco tempo, também estaremos nesse mesmo caminho.