Hoje, com as informações sendo consumidas tão rapidamente por intermédio de meios digitais juntamente a tantas formas de comunicação, tornou-se latente a necessidade de alma e personalidade em negócios para que se tornem sólidos e duradouros.
As ações de marketing de 10 anos atrás eram vistas de forma muito mais imperativa. Beba, coma, faça, compre. Quase que uma tentativa de hipnose.
Mas por que funcionava? A monopolização era muito mais fácil. Em relação aos dias em que vivemos, havia poucos canais de comunicação de grande alcance, realmente massivos.
Na Era da tecnologia, as opções de compra se ampliaram juntamente à mudança de público-alvo, o comportamento e os hábitos de consumo.
A força do Antropocentrismo, ou seja, o homem como “centro” do universo tem impactado diretamente na maneira como devemos gerir nossos negócios.
Hoje, dependemos muito mais da aceitação do público para o sucesso de um empreendimento. A gestão deve ser voltada para a adequação e entendimento de quais são os desejos, valores, aspirações, aceitações e rejeições do público-alvo desejado.
Não é a toa que as campanhas de marketing passaram de imperativas para “Beba o sabor da felicidade”, “Amo muito tudo isso”, entre tantos outros exemplos com foco no intangível.
Separei algumas dicas para que você, administrador, possa entender as velozes e constantes mudanças de comportamento de seu público-alvo, acompanhando-o nesta jornada sem perder espaço em seu mercado.
Coisa de pele
Foco no “P” de Pessoa. Nunca antes esteve tão latente que é o público-alvo que transforma pequenas marcas em grandes e vice-versa.
Antes, costumávamos dizer que uma pessoa insatisfeita era capaz de influenciar mais 10 e atrapalhar o crescimento de um negócio.
Hoje esse número pode ser multiplicado por 100, por 1.000, por 10.000. E tudo muito rápido.
O poder dado pelas redes sociais acaba ajudando pequenos empreendedores a criar consumidores fiéis mais rapidamente, mas também é capaz de difundir críticas e expor situações que trarão risco ao crescimento de seu negócio não somente em uma proporção maior, mais em um tempo muito mais veloz.
Por estes motivos, a dica aqui é: nunca foi tão verdadeira a máxima “O cliente tem sempre razão”, mesmo quando ele não tem.
Conheça seu público-alvo
Sim, como a palma de sua mão. Negócios são estratégias. Há algo que sempre falo às minhas equipes e clientes. Seu negócio não é o que você vende, mas sim para quem você vende. Para quem!
Quero dar um exemplo da diferenciação de público-alvo. Uma pesquisa realizada por institutos de estudos mercadológicos nos EUA E Canadá, ouviu cerca de 1.000 pessoas respondendo à seguinte pergunta: “Você se lembra de uma experiência de compras nos últimos seis meses ou menos que tenha sido particularmente ótima, no sentido de que essa experiência lhe tenha dado prazer e o tenha surpreendido de algum modo?”
Devido à extensão da pesquisa e das respostas, podemos resumir da seguinte maneira. Clientes entre 18 e 30 anos focam na experiência, ou seja, um drinque especial, um produto exclusivo, um local novo, dentre tantos outros possíveis exemplos.
Já clientes entre 30 e 50 anos, focam no atendimento. Sim, com certeza você já se sentiu mal em um local onde o atendimento deixava a desejar.
Consumidores mais exigentes não costumam dar segunda chance. Portanto conheça seu público-alvo e se esforce para atender as suas expectativas.
Não tenha medo da mudança
Ter medo de mudança é se fadar ao fracasso. O mundo não anda mais, ele corre. Alguém ou alguma coisa irá mudar o seu negócio, então é melhor que seja você. Uma visão focada no cliente ajudará sua empresa a identificar problemas rapidamente e entregar mais valor.
Faça constantemente esta pergunta: O que meu negócio oferece que o dinheiro não pode comprar? É este o foco principal deste novo marketing.
A mudança ocorre de dentro
Gestão participativa, holística, inteligência coletiva. Com certeza são termos que você tem ouvido ultimamente. A mudança de comportamento de público-alvo não é apenas mudança de hábito de consumo. São envolvidos fatores culturais, tecnológicos, educativos. É uma nova geração.
Novos consumidores escolhendo como querem gastar seu dinheiro. Certo? Pois bem. Tendo como premissa que a mudança comportamental envolve toda uma geração, lembre-se que seus funcionários e colaboradores fazem parte desta vicissitude. É aqui que entra a nova forma de gestão.
A gestão participativa na empresa pretende promover o conceito de colaboração e cooperação integral. Estimular que todos os funcionários contribuam com suas ideias, liberdade que aumenta a motivação e comprometimento de todos, além de tornar o ambiente fértil em soluções inovadoras.
Espero que tenha ajudado com estas pequenas e iniciais dicas, dentro da amplitude do tema, para que você observe e entenda seu público-alvo, aumentando consideravelmente suas vantagens competitivas em meio ao mercado.