Antes de iniciar o meu artigo esclareço que não sou especialista nesta matéria, o que não impede de dar a minha opinião, considerando que eu já sou um praticante engajado na Economia Criativa, através da criatividade e da inovação.
Versátil sua aplicação a economia criativa no seu modelo de atividades econômicas é um impulsionador dos bens com base na criatividade e presente em todas as atividades, inclusive culturais.
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Com apoio da tecnologia, criatividade, inovação e cultura, a economia criativa, é um meio de criar um produto, apoiada no valor criativo, nas oportunidades, através da qualificação nas áreas sociais, na inovação, diversidade cultural e sustentabilidade, hoje com exemplos de sucesso e soluções na indústria, nas artes, com a economia criativa.
O-conceito da economia criativa tem como seu principal idealizador o Inglês John Howkins no seu livro Creative Economy publicado em 2001, referendando exemplos e soluções inovadoras e tecnológicas, através da inclusão de ideias, processos, e produtos que se utilizam da criatividade na economia.
Neste contexto, a economia criativa valoriza a sua aplicação e potencial na atividade cultural através da criatividade e imaginação.
“Em pesquisa realizada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, afirma, se a economia fosse um país, teria o quarto maior PIB, de 4,3 bilhões de dólares”
As suas forças e fraquezas pontuadas através da (Análise Swot), demonstram a sua diversidade em processos capazes de transformar o seu sucesso criativo em ganhos sociais e econômicos, com competitividade e trabalho.
Reforçando este exemplo cito a Historica cidade de Guimarães em Portugal que através de um ousado plano econômico conseguiu ser nomeada como a Capital Européia da Cultura em 2012, apoiada em um programa de inovações e ideias inovadoras com a economia criativa.
Esta conquista deu à cidade até então conhecida como o berço de Portugal, uma nova qualificação Européia, obviamente com participação da sua eclética da sua população.
Altamente sustentável, a economia criativa não está apenas ligada a um modelo econômico ou financeiro, são serviços sustentados pelo capital cultural e intelectual.
A economia criativa sempre apoiada na inovação é o resultado de quatro áreas, cultura, consumo, mídia e tecnologia, vendendo experiências múltiplas para qualquer tipo de sociedade ou público, através de novas regras e políticas de consumo, principalmente, nas relações de trabalho entre marcas e consumidores.
Temos a nosso favor a mudança global, a internet e as mídias digitais, focadas na simplificação de projetos, iniciativas culturais e comportamentais.
“Dados do Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil, estudo publicado pela Firjan, mostram que a economia criativa gerou R$155,6 bilhões para o País em 2015”.
Versátil na sua aplicação a economia criativa não está engessada em nenhuma receita, pelo contrário, ela permite a incorporação de constantes inovações, sempre manifestadas através da motivação inspiradora, com autenticidade, transparência e responsabilidade com muita informação, conhecimento prático, experiência, percepção e inteligência emocional.
Esta mudança exige um propósito, com competência e inteligência. Nesta realidade não podemos omitir os modelos mentais das antigas gerações, condicionados à prática sistêmica de processos.
Aqui dou como exemplo o uso da internet nos computadores, posteriormente, a utilização nos smart – fones, que quando começaram a fazer parte da nossa realidade cotidiana foi quase um desespero. A realidade de hoje mostra que essa resistência está superada e utilizada pela grande maioria de empresas e pessoas, surpreendendo céticos demonstrando que nada é insuperável.
O mundo mudou, vivemos uma nova realidade mais exigente, em resultados e processos, com qualidade de vida, autoestima, e parcerias.
A Economia Criativa representa uma tendência alinhada às mudanças do mercado vem ganhando cada vez mais espaço nas empresas, adaptando-se a uma nova realidade
base para uma nova forma de fazer negócios com criatividade.