Agências

Especialistas analisam o novo cenário do mercado de brand experience

Matéria exclusiva do Promoview conversa com donos de agências e fornecedores que avaliam 2022 e projetam 2023.


Após dois anos de pandemia, 2022 foi um ano de retomada para o segmento das agências e fornecedores de Live Marketing. 

Com a volta das feiras, festivais e todo tipo de evento presencial, as agências reverteram os baixos números de 2021. Além do crescimento em volume, com mais clientes aparecendo e mais Jobs sendo executados, o faturamento aumentou, o que com certeza fomentou o mercado das experiências.

Segundo dados publicados no Anuário Brasileiro de Live Marketing, 60% das agências e fornecedores de serviços para ações de brand experience afirmam que só o primeiro trimestre de 2022 foi superior aos dois anos anteriores completos.

Estes dados fazem parte do Índice Promoview que vai aprofundar os números do mercado anualmente.

“O ano de 2022 foi muito bom com aquecimento do mercado de eventos presenciais. Devido à baixa de eventos em 2021, as pessoas estavam ávidas por encontros e experiências coletivas”, diz Julio Feijó, organizador do índice.

Para entender melhor o cenário neste início de 2023, o Promoview foi atrás dos principais donos de agências, que avaliam os resultados e comentam aspectos sobre a rentabilidade, à mão de obra e serviços assim como as velhas dores sobre processos de concorrência.

Os números impressionam e na maioria das agências índices de crescimentos chamam muita atenção. Um desses foi da HYPE com números que superam os 120%, conforme explica Alessandro Ortali, presidente da agência.

Alessandro-Ortali da Hype

“Durante a pandemia nós conseguimos suportar aquele momento do setor e aproveitamos para definir as estratégias para o “pós”, que mais cedo ou mais tarde chegaria. Então as decisões e execução foram muito assertivas e os números auxiliaram muito na reestruturação da agência”, explica o empresário.

Wagner Zaratin da SoluionOff

“Sem dúvida alguma houve um crescimento do nosso mercado em 2022 em comparação a 2021. Eu acredito que passe dos 60% de incremento de negócios, as feiras voltaram com tudo, os hotéis lotados, as casas e espaços de eventos sem datas, quantos festivais tivemos esse ano? Esse sim podemos chamar do verdadeiro ano da retomada do nosso segmento”, disse Wagner Zaratin da SolutionOff, responsável pela realização do Mundo Pixar, o primeiro em nível mundial, realizado em São Paulo no mês de setembro de 2022.

Os anos anteriores não deixam mesmo boas lembranças: “2021 foi um desastre. Em 2022 crescemos mais de 60%. Todos os eventos voltaram ao presencial esse ano! Só Rock in Rio e Lollapalooza nos renderam muitos ganhos”, afirma Célio Ashcar Junior, sócio da AKM Performma.

A menção de Celio aos festivais mostra a importância das ações de experience para as grandes marcas, que se reflete no volume de serviços para as agências. É o caso da todos. que é a agência responsável por todas as ações do Itaú no último Rock in Rio.

“Estamos crescendo mais de 80% em faturamento e receita. Rock in Rio é um impulsionador importante. Um ano de trabalho, mas uma receita considerável. A previsão de 2023 até agora é um crescimento de 15% acima de 2022”, destaca Iron Neto, CEO da agência. 

Percentual parecido foi o da Sherpa, que teve 85% de crescimento, a entrada de novos clientes na carteira e uma atuação destacada nos festivais, o que rendeu várias conquistas no Prêmio Live para equipe comandada por Edinho Potsch

Edinho Potsch, Célio Ashcar Junior e Iron Neto

Ricardo Bruno, da Avantgarde, avalia que em termos de faturamento, o incremento foi de 15%. Ele destaca também o aumento de 25% na quantidade de Jobs realizados. Na contramão disso fica a rentabilidade: “Caiu muito porque a mão de obra e os serviços tiveram uma grande elevação nos seus valores”, justifica.

A situação da MAK, no que diz respeito a rentabilidade, também não foi das melhores. “No nosso caso, a rentabilidade diminuiu devido ao aumento dos custos de pessoal, infraestrutura, processos, etc, porém o número de contratos com novos clientes teve um bom aumento e dai devem vir mais trabalhos que vão rentabilizar mais a agência em 2023″, avalia Ti Bernerdes diretor da agência.

Porém, na visão de Renato Naya da Just Live, é preciso ter ponderação nestes números. “Acho que tem dois vieses aí: o momento de cada empresa e o mercado. A gente tem um percentual de crescimento diferente. Por ser uma empresa menor, 2022 foi excelente. Crescimento acima de 100% em relação a 2021 que não foi um bom ano, mas que no final a gente conseguiu dar uma buscada” afirma o empresário.

Ao comparar os números de duas da lista de agências consultadas pelo Promoview é possível perceber o contraste destacado na afirmação de Naya: 

“Este ano crescemos aproximadamente 15% em relação a 2021”, ressalta Britto Jr., CEO da Score Group, uma das gigantes do mercado brasileiro. 

“Nosso crescimento foi na casa de 45%, pelo menos”, afirmou Marcello Pimentel, diretor de produção responsável por projetos corporativos de pequeno porte para o mercado de Live Marketing.

Renato Naya, Britto Jr., Marcello Pimentel

Outro empresário que comemora grandes resultados de 2022 relembra, sem saudade mas com orgulho, os anos anteriores a pedido do Promoview.

Fernando Elkis

“São situações bem diferentes aquelas dos anos 2020/2021. É importante frisar que, mesmo com o auge da pandemia, a diminuição do volume não afetou a nossa rentabilidade dos negócios que se manteve percentualmente apesar de termos faturado menos”, calcula Fernando Elkis, CEO da Elkis18 que destaca o espantoso crescimento naquele período. 

“Nosso crescimento de 2021 em relação a 2020, que foi o pior ano da agência, foi 400% a mais. Parece piada esse número, mas não é”, completa refletindo o desempenho e a garra dos donos de grande parte das agências do mercado de live marketing no pior momento da historia para o setor que vive basicamente de aglomerações.

A Diretora de Relacionamento do Grupo MM Full Experience, Ana Carolina Medeiros, traduziu bem o que todos esses percentuais mostram. “Nossos números indicam que em 2022 praticamente voltamos aos patamares do que éramos no pré-pandemia, com uma carteira de clientes que nos veem como parceiros em seus grandes projetos”, celebra.

Empresas de serviços para o live marketing também cresceram

Além das agências, o resultado para os fornecedores de serviços, agora denominados de “parceiros de negócios”, também foi elevado, o que mostra o crescimento da sua importância no mercado. 

“O nosso incremento foi 130% maior. O mais impressionante é que tivemos um péssimo desempenho de janeiro a março de 2022”, avalia Orlando Sgarbi, diretor da Apple Produções, profissional do ano em 2021 pelo Prêmio Live, com mais de 20 anos de experiência no mercado. 

“O que aconteceu a partir de maio mostrou que estamos vivendo um momento histórico sem precedente. Retomada represada de 2 anos. O entretenimento não para. Após anos de isolamento social, o público estava precisando sair de suas casas e aproveitar todo tipo de grande evento”, completa.

Rafael Porto do marketing da Maxi

“Foi um período de grande ajuste em função da demanda. Nossas equipes trabalharam quase que 24 horas por dia e os nossos depósitos ficaram praticamente vazios. 

Foi um desafio atendermos tudo com o nosso padrão de qualidade. Mas estávamos preparados, não faltou nada e a satisfação dos clientes mostrou isso”, disse Rafael Porto, head de marketing da Maxi, a maior full service na área de áudio, luz e imagem, que está lançando novos produtos para este segmento como o Meta Opportunity.

Apesar de serem de ramos bem diferentes, Marcelo Checon, fundador e CEO da MChecon, apresentou um cenário muito parecido com o de Orlando. Enquanto a MChecon é uma holding full service, que envolve projetos cenográficos, estrutura de moveis e montagens, a Apple atua na área de sonorização, iluminação e imagem por meio de painéis de LED. 

“Crescemos 80% e batemos 2019 desde agosto, comparando ano a ano”, declara Marcelo, cuja empresa foi ganhadora do Prêmio Live na área de cenografia e montagens. A referência a 2019 feita por Checon vem do fato de que aquele foi um ano espetacular para todo o mercado.
 

Orlando Sgarbi, Marcelo Checon, Flávio Cateb e José Nogueira

A preocupação dos empresários para 2023 é com a qualidade dos serviços e os reflexos nas entregas. Neste aspecto 2022 foi tumultuado pela desorganização em função do aumento de demanda.

Flávio Cateb, diretor da Ferrara Gastronomia destaca o crescimento desenfreado e a perda de qualidade que isso pode causar nos serviços. “Alertamos nossos clientes, avisamos também as agências que isso ia acontecer, que a volta dos eventos em 2022 após a pandemia iria ser uma coisa violenta. E o mercado, de uma maneira geral, achou que poderia lidar com essa situação, que são os briefings mal passados, repletos de falta de informações, os prazos apertados para enviar as propostas, em que a gente não tem condições de poder cria com qualidade, com detalhe… E aí os orçamentos ficaram aquele remendo”, disse.

Para José Nogueira, sócio da B Marketing, será preciso cautela para entregas mais qualificadas.
“Eu acho que este ano começa a se normalizar. Mas é bom o cliente ficar atento para as empresas que sempre tem estrutura, que são profissionais e não os deixam na mão. Então isso é muito importante, porque tem muito aventureira aí no mercado que acha que com uma empreita consegue realizar muita coisa, não consegue”, ressalta.

Rentabilidade longe do ideal

A pesquisa do Promoview, que vai se transformar em um índice anual para balizamento do mercado, foi buscar informações sobre a rentabilidade dos players do setor de brand experience.

Aqui os resultados são distintos, já que cada empresa está em um momento de sua trajetória. De qualquer forma, as informações tornam-se importantes para a consolidação de números que ampliem ainda mais a credibilidade do mercado, algo é essencial para o momento das negociações com os algozes do sistema, representado em sua maioria pelas áreas de compras.

Apesar do aumento dos volumes e do faturamento, as agências e fornecedoras passaram a gastar mais com os seus projetos, por conta do aumento dos preços em mão de obra e recursos.

Após anos de crise, era de se imaginar que os custos para execução das ações seriam mais elevados. Apesar do grande aumento do faturamento, os gastos das agências em seus projetos também aumentaram bastante. 

“Crescemos mais de 100% entre 2021 e 2022, mas a rentabilidade manteve a mesma. Os custos aumentaram muito”, diz Serge Crespin, diretor da Red Door.

Para Orlandinho, da Apple, que está do outro lado deste balcão, a rentabilidade “cresceu coisa de 20% a mais que as Lives geravam”, observa o empresário.

Edinho, da Sherpa, não se entusiasmou com seus resultados: “O custo de execução dos projetos aumentou em quase 55% por causa das matérias primas”,  mesma opinião de Ricardo Bruno da Avantgarde, e Marcello Soares da Hype, também ouvidos pelo Promoview. 

Serge Crespin, Ricardo Bruno e Marcello Soares

“As feiras voltaram com tudo. Os hotéis lotaram, as casas e espaços de eventos ficaram sem datas, quantos festivais tivemos esse ano? Foi muito difícil encontrar alguém com agenda livre”, diz Wagner Zaratin. “As marcas estavam precisando dessa interação e desse corpo a corpo”, completa.

“Não foi só por causa das feiras, foi tudo o que aconteceu durante o ano, os pedidos, verbas, datas. O que aconteceu em 2022, em 7 anos de agência eu nunca tive tantos eventos coincidindo na mesma data e com variações de clientes”, ressalta Marcello Pimentel, que avalia outro aspecto:

“A dança das cadeiras dentro dos clientes e a quantidade de gente que saiu de uma única empresa. Isso pulverizou o mercado, o que para gente é interessante, mas aumentou de uma forma muito grande. Acho que isso também ajudou nessa loucura desenfreada que foi o ano de 2022”, continua Marcello.

Apesar de bilionário, tamanho do mercado é um enigma

Definir o tamanho de um mercado tão diverso como é o do Live Marketing não é uma tarefa fácil. As dificuldades começam ao tentar definir quais atividades podem ser incluídas para essa mensuração.

Mas se há algo que temos certeza é que ele já pode ser definido como um “mercado de bilhões”, como disse o próprio Renato Naya da Just Live.

“Estimo o faturamento geral em mais de 120 bilhões de reais em 2022! Só Rock in Rio, acredito que tenha girado em torno de 60 milhões em ativações sem contar os valores de patrocínios”, diz Edinho Potsch, founder da Sherpa42. Para ele, o importante é focar no que está sendo visto na prática. “Eu acho que para o nosso setor, devemos considerar apenas os valores investidos em projetos”, comenta o ganhador de Prêmio Live 2022 como Empresário do Ano .

Embora o Rock In Rio seja uma boa referência de como o Live Marketing pode atuar e o quanto ele pode faturar, ainda é difícil para a maioria definir o tamanho do mercado. 

Esse continua a ser um dos grandes dilemas dentro do setor. Qual seria o fator primordial para definir um número consistente de valor? 

“Temos um grupo pequeno de agências que fala abertamente sobre os números e percentuais. A maioria prefere apenas destacar número de jobs e clientes, certamente por desorganização contábil ou algum outro temor”, observa Julio Feijó, que tem grande experiência por conta dos longos anos que estudou o tema como conselheiro da Ampro e pela consultoria que presta a várias empresas do setor de live marketing.

“Aos poucos a mentalidade vai mudando e o pessoal começa a perceber que um setor que mostra números confiáveis tem maior credibilidade perante o mercado. Esse fator certamente valoriza a atividade. Se a publicidade faz isso, porque o live marketing não pode fazer?”, questiona Feijó, que edita o Anuário Brasileiro de Live Marketing

Na última edição o anuário, que coleta dados do mercado desde 2004, apresentou os investimentos em 2022. O quadro mostra este histórico reunindo ponderações entre os números apresentados pelos principais agentes do mercado. A partir de 2012 os números são provenientes do levantamento realizado pela equipe de pesquisa coordenada por Julio Feijó.

De acordo com estes dados, em 2022 este setor que reúne empresas fornecedoras e agências especializadas na realização de ativações e eventos corporativos apresentou crescimento médio de 62% em relação a 2021, batendo na casa de 19,2 milhões de dólares em investimentos. 

Os valores do índice Promoview brasileiro são em dólares americanos para efeitos comparativos com outros índices publicados pelos sites americanos BizBash e Campaign USA.

É importante ressaltar que os valores representam apenas os investimentos na atividade direta, sem os números que envolvem aquisição de patrocínios ou o impacto em outros setores econômicos nas cidades como transportes alimentação e hospedagens.

A amostragem envolve agências, de diversos portes e regiões, participantes da rede social do Promoview. A ponderação considera o impacto da região de cada uma delas e o faturamento com base na declaração dos participantes. 

Os desafios para 2023 no setor de Live Marketing

Os dados apresentados pelo índice Promoview indicam que a melhor palavra para descrever a expectativa para o setor de eventos em 2023 é o otimismo, por se tratar de uma recuperação sem precedentes.

Mas alguns desafios ainda terão que ser superados. O principal talvez seja as concorrências, e este tema polêmico acompanhará os empresários do mercado em 2023.

Ao contrário do volume de negócios gerados, os dados que avaliam a relação entre agências e clientes ao longo de 2022 não são animadores. Com relação ao número de disputas entre agências por mês, 72% disseram que participam de até 10 disputas mensais, para entregas em um prazo médio de apenas 10 dias

Esse processo é insano e essa opinião é unânime. As despesas para participação de concorrência, principalmente nos níveis exigidos atualmente, são enormes, o que afeta a rentabilidade do negócio.

Isso é resultado de uma prática que já dura 40 anos. No lugar de uma parceria duradoura, os clientes preferiram o sistema job a job, em parcerias mais curtas e diretas. No levantamento do Anuário, cerca de 70% das agências afirmam que as contratantes optam por não fechar contratos longos.

Mas este cenário já não é mais um “privilegio” do setor de agências especializadas. Em editorial no início de janeiro o jornalista do Meio e Mensagem Alexandre Zaghi Lemos destacou a preocupação com a forte diminuição de trabalhos em formato de “contas” para as agências de propaganda e publicidade além da pulverização dos serviços.

O apelo do editor do M&M para uma maior consciência de fatores como a sustentabilidade mostra que o setor mainstream da comunicação e marketing acusou o golpe, e ainda procura um caminho para adaptação a esta nova realidade. 

Os dados já estão rolando e as perspectivas são boas

A transição para o digital também será um grande fator para o futuro das agências especializadas. 

“Todo esse processo para reforçar fortemente nossas ações digitais vem de uma profunda reestruturação que fizemos no segundo semestre de 2022, para termos um crescimento saudável, consistente, sem deixar de lado a qualidade das entregas”, afirma Brenda Maia, da Eagle.

Brenda Maia e Chris Bradley

“Investimos em todas as áreas, especialmente no Núcleo Digital, trazendo novos especialistas com expertises e bagagens variados. Acreditamos muito no potencial dessa unidade de negócio e entendemos que as nossas soluções devem cada vez mais unir o Live e o Digital para entregar experiências únicas, impactantes e relevantes”, afirma a CEO da agencia.

No caso da agência Batux, as apostas serão em temas como ESG, através do apoio e incentivo de ações relacionadas às práticas ambientais, sociais e de governança com e para os clientes, oferecendo ferramentas e estratégias para esse objetivo.

Ela também deve continuar a criar projetos para a Web 3.0, trazendo cada vez mais promoções no metaverso. Além disso, a Batux terá mais um novo posicionamento, por meio da criação de núcleo para atender o pequeno varejo.

Regionalmente o mercado já mostra muita disposição e otimismo.

“Em 2023 temos o carnaval que promete ser um dos maiores da história além de todos os eventos e calendários tradicionais e também novos eventos e festivais que estão acontecendo, diz Kaká, da agencia Guru de Florianópolis.

Vamos seguir a trajetória que vem se desenhando desde 2021 com crescimento ano a ano e conquistas de Jobs expressivos aqui no Paraná e as perspectivas são excelentes para os próximos anos, declara Marcelo Defante, da Air Promo de Curitiba. 

 Rafael Maia da Air Promo de Curitiba e Kaká da Gurú, de Florianópolis

Para Julio Feijó 2023 é o início de um longo ciclo de crescimento.

“As empresas já prepararam os seus recursos de marketing pensando nisso lá em 2019. Daí 2020 não existiu, as verbas foram cortadas mas a convicção de que o presencial é fundamental para construção de marcas seguiu forte na cabeça do cliente”.

Esta realidade foi retratada na matéria de abertura do Anuário Brasileiro de Live Marketing 2022. Sob o título “Chegou a hora da live experience”, o editorial trata em detalhes os motivos que levaram o mercado ao patamar atual: a experiência do cliente, o hibridismo, a sustentabilidade e inclusão e micro eventos.

“Não tenho dúvida que chegou o grande momento na história deste setor da comunicação e marketing. Será muito bom para as agências e produtoras de eventos, tanto presenciais, quanto online. A necessidade de gerar experiências únicas e marcantes para os participantes fez com que estas atividades ganhem cada vez mais visibilidade no setor”, acrescenta o executivo.

Júlio Feijó Neto

Colaboraram nesta matéria Adriano Assumpção e Gabriele Louise Schwarz.