Vivendo e aprendendo, ou melhor, usando e sentindo.
O marketing da experiência, da vivência sensorial, dos sonhos e dos sentidos, é a nova estratégia utilizada pelas empresas atuantes nos mercados, cada vez mais globalizados e competitivos, e que estão preocupadas com a concorrência predatória e, principalmente, com o comoditie.
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O principio é básico e racional: oferecer ao cliente a possibilidade da experiência, materializando o sonho do consumidor ou do participante, levando em consideração que o marketing tradicional é focado prioritariamente nas características e benefícios (qualidade, preço e imagem), o marketing da experiência acrescenta o apelo lúdico dos sentidos e emoções.
Hoje,-e cada vez mais importante criar ações que propiciem situações lúdicas, que estimulem as emoções, o sentir voltado à percepção, à relação emocional, ao fazer diferente, relacionar-se.
É a emoção valorizando o clima do relacionamento no ato da venda. É a experiência relacionada à intenção de surpreender, de motivar, explorando associações com a simbologia, com ícones, resgatando sentimentos e valores que o participante ou o consumidor gostaria de estar relacionado.
Com o foco no resgate das emoções, o marketing dos sonhos deve ser sustentado nos sentidos básicos do consumidor, ou seja, ver, sentir e tocar.
De novo, as pessoas são as palavras-chave.
Este conceito aborda princípios básicos como confiança, valores da empresa, o histórico e a imagem de marca e o presente influenciando atitudes.
As empresas precisam aprender a vender mais que produtos, precisam entender que é necessário vender sonhos, reconhecimento social, liberdade e emoção.
A empresa deve tratar o cliente como aliado e não somente como consumidor. Ele quer mais que um cartão diferenciado, um desconto, ele deseja ser percebido como alguém especial. Homens e mulheres elitizados não querem somente comprar uma viagem, uma roupa, um carro, eles querem liberdade e reconhecimento social.
Cabe à empresa saber identificar as forças que atuam no momento de decisão, sejam elas emocionais ou racionais.
A razão nem sempre é tangível, a emoção, em muitos casos, se sobrepõe à razão. Cada vez mais, pessoas estão dispostas a pagar para vivenciar emoções e embutida nesta mudança comportamental está o surgimento do conceito de experiência.
Obrigado
Edmundo Monteiro de Almeida