Um dos mercados que tendem a se desenvolver nos próximos anos está relacionado com as cleantechs e martechs.
De acordo com o portal Statista, o investimento em marketing digital no mundo chegará a US$ 305 bilhões em 2020.
No Brasil, o segmento fechou 2017 com R$ 14,8 bilhões investidos, segundo a pesquisa IAB Brasil – Digital Adspend 2018.
Cleantechs no Brasil
Segundo o Mapeamento do Ecossistema de Startups de Cleantech no Brasil, o país conta com 136 empresas do ramo. O setor recebe investimentos anuais, inclusive com um comitê voltado ao segmento dentro da ABStartups.
Em quais regiões as cleantechs estão localizadas? Quais são suas características? Como estão os investimentos? E os principais desafios? O time de pesquisa do site de roleta online Betway Cassino publicou um interessante infográfico que te conta tudo isso. Confira!
De acordo com a Kachan, uma consultoria e publicação focada no setor, existem oito grandes nichos, que se subdividem em outras subcategorias, e que desembocam em uma visão de futuro de um mundo mais sustentável:
Ar & Meio Ambiente
Subcategorias: cultivo, agricultura em ambiente controlado, silvicultura sustentável, criação de animais e agricultura.
Água
Subcategorias: produção, tratamento, distribuição, eficiência no uso da água, monitoramento e conformidade.
Ar & Meio Ambiente
Subcategorias: controle de emissões, biorremediação, reaproveitamento de resíduos, monitoramento e conformidade.
Armazenamento de Energia
Subcategorias: sistema de armazenamento químico, sistema de armazenamento térmico, sistema de armazenamento mecânico e sistema de armazenamento elétrico.
Eficiência
Subcategorias: redes inteligentes (smart grids), arquitetura verde (green building), cogeração, semicondutores e sistemas de consumo colaborativo.
Energia Limpa
Subcategorias: eólica, solar, combustíveis renováveis, energia dos oceanos, biomassa, geotérmico, células de combustível, resíduos, nuclear e hídrica.
Indústria Limpa
Subcategorias: inovação em materiais, inovação em design, inovação em equipamentos, processos produtivos, monitoramento e conformidade e embalagem ecológica.
Transporte
Subcategorias: veículos, gestão de tráfego, infraestrutura e abastecimento/carregamento.
Tudo isso desemboca no que chamamos de smart cities – as cidades inteligentes!
Na projeção perfeita, uma smart city utilizaria dispositivos conectados para monitorar e gerenciar todos os seus espaços públicos. Por exemplo, existem modernos sistemas de videomonitoramento que possibilitam acompanhar o fluxo de veículos e ter uma atuação mais rápida em casos de acidentes e de crimes. Assim, a população passa a contar com serviços de segurança pública de melhor qualidade.
De acordo com o Cities in Motion Index, existem nove variáveis consideradas para indicar o nível de inteligência de uma cidade. São elas: capital humano, coesão social, economia, meio ambiente, governança, planejamento urbano, alcance internacional, tecnologia e mobilidade e transporte.
Londres é um ótimo exemplo em mobilidade urbana; Nova Iorque se destaca no quesito planejamento urbano; Amsterdã tem um exímio alcance internacional; e outras cidades que podem ser citadas como exemplo são Paris, Reykjavik e Tóquio.
No Brasil, podemos citar São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília, Salvador e Belo Horizonte. Para exemplificar, vejamos Curitiba: desde 2014, a cidade tem uma frota de Ecoelétricos – um veículo de baixo impacto ambiental, projetado para reduzir a emissão de gases nocivos ao clima – e com isso, poupou 12.264 kg de gás carbônico, imensamente prejudiciais à atmosfera.
De acordo com o relatório da consultoria Distrito só em martechs foram realizados investimentos somando US$ 100 milhões em venture capital no ano de 2019. O mercado também teve um grande movimento de fusões e aquisições no período.
Veja as características das cleantechs e martechs
As cleantechs são o mercado do futuro. A ideia de que a única função de uma empresa seja vender ficou totalmente no passado – hoje, deve estar embutido em seu propósito uma função social, deixando clara a preocupação com a comunidade e com o meio ambiente.
É para virar o jogo que se desenha – de um mundo literalmente se deteriorando – que iniciativas como as cleantechs se sobressaem.
Também chamadas de “startups verdes”, essas empresas cuidam, sobretudo, da sustentabilidade na sociedade, utilizando a inovação como alicerce para melhorar o desempenho dos negócios, principalmente reduzindo desperdícios e custos.
Seu objetivo é justamente: a sintonia entre o crescimento do mercado e a eliminação do impacto ecológico negativo. Tudo isso com um crescimento calculado: especula-se que, em 2022, essa indústria movimente aproximadamente US$ 2,5 trilhões, conforme dados do Smart Prosperity Institute.
O que são as martechs?
As martechs surgem para agregar tecnologias avançadas a serviço dos resultados de marketing, com foco total no ambiente on-line e omnichannel.
Embora o conceito já tenha sido adotado em outros países, mais de 75% dos profissionais brasileiros nunca ouviram falar de martechs.
Em contraste, 96% concordam que o uso da tecnologia é uma estratégia fundamental para criar campanhas que conquistem o consumidor do Século 21. Ou seja, ainda estamos começando a compreender a tendência e adotar as novas tecnologias, em uma fase de transição para a quarta Era do marketing.
O universo de martechs que atuam dentro do mercado de marketing e publicidade é dividido em 4 categorias:
Advertising & Promotion
Companhias que fazem publicidade digital (como buscas patrocinadas em mecanismos de pesquisas) e trabalham com tecnologias como geomarketing, mídia programática e OHH (Out-of-Home, os painéis de publicidade que aparecem em pontos de ônibus).
Content & Experience
Empresas que atuam na produção de conteúdo (por blogs, newsletters ou mesmo mensagens SMS), e tecnologias como gestão de campanhas, SEO e automação de marketing.