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Motivação versus Incentivo

Motivacional, tenho sido questionado sobre as diferenças motivacionais entre motivação e incentivo. 


Desde que lancei a segunda edição do meu livro Marketing

Motivacional,-tenho sido questionado sobre as diferenças motivacionais entre motivação e incentivo.  

Na Faculdade e principalmente em palestras, grande parte dos participantes acha que é tudo a mesma coisa.

É claro que existem grandes diferenças, e para que elas se tornem mais evidentes vou usar uma metáfora para exemplificar as diferenças.

Imaginemos duas portas, uma abre do interior para o exterior, é a motivação.

A outra porta abre do exterior para o interior, é o incentivo.

Se isto ficou claro vou passar às grandes diferenças conceituais.

A motivação,  é uma força interior auto-administrada de dentro para fora, cujo foco está na ampliação da força motivacional das pessoas nas suas necessidades básicas. Auto-estima, realização pessoal e necessidades fisiológicas.

Um combustível administrável, responsável por condutas comportamentais, as mesmas que acionam os chamados mecanismos do prazer, derrota, conquista, raiva, emoção, o otimismo de criar e reconhecer.

Daí a importância de se olhar a motivação como uma ferramenta, como um processo, um canal lúdico de transformação de pessoas, conhecimento, habilidades e atitudes.

Finalizando esta introdução quero deixar claro que a motivação só funciona quando é incorporada a nossa realidade pessoal.

Passemos agora ao Incentivo.

Ainda que a ferramenta utilize a motivação como combustível, ela é introduzida de fora para dentro, não é espontânea, ela é construída através de campanhas de incentivo, prêmios, estratégias motivacionais e estímulos e conquistas.

Na verdade, o incentivo é uma força motivadora, utilizada na produtividade, na vida corporativa, na vida pessoal, nas mudanças comportamentais, através do seu lado humanístico e transformador, uma força motivadora, utilizada no aumento da produtividade, através dos programas motivacionais, na vida corporativa, na vida pessoal, visando principalmente o lado humanístico e transformador.

Dentro deste novo contexto, cabe às empresas a responsabilidade de apoiar e desenvolver modelos de motivação que contemplem que reconheçam o potencial humano, aquele que realmente faz a diferença.

Modelos que ajudem a desenvolver processos, que valorizem as mudanças, a inovação, nunca esquecendo que a principal premissa é motivar.

Diante desta premissa por que não incorporar a motivação na comunicação pessoal e profissional, na eliminação dos desmotivadores, na vida pessoal e nas empresas, permitindo aos funcionários descobrir a sua própria automotivação. 

Na realidade o tema não é tão simples.

Para alguns, a Motivação é um estado subjetivo, um estado sujeito a humores, condicionado a recompensas ou favores. Motivação é um estado concreto, auto-administrável, um recurso natural, uma tecnologia de motivação que precisa ser alimentada

Como pudemos perceber a Motivação não é uma característica, ou fator de personalidade, na verdade, é um complemento interativo entre a pessoa e a situação contextual a que está sendo submetida.

Um fator condicionante que varia de pessoa para pessoa, com maior ou menor intensidade.

A Motivação é um processo complexo, desafiador e necessário para o ser humano, um processo que envolve fenômenos emocionais, biológicos, tanto no âmbito das organizações, quanto no mercado, na vida pessoal, na comunicação, no marketing interno.

Em qualquer dos casos a motivação está presente em todos os casos, independentemente da ferramenta que usarmos no incentivo e em outras atividades.

Em suma: cada um de nós é um ser único, diferenciado, trazendo dentro de si as suas próprias motivações e comportamentos, considerando que nem todos os estímulos tem valor de recompensa.

O grande diferencial da motivação não é gerar energia num momento o pontual, mas mantê-la em longo prazo.

Obrigado

Edmundo Monteiro de Almeida