A gente sabe que o processo de comunicação nunca é tão fácil quanto parece. O simples ato de transmitir ideias está sujeito à uma série de interpretações que fogem do alcance das marcas. Como prever a reação do público-alvo alvo para determinada campanha? As pessoas que consomem vídeos são diferentes das que se acostumaram à mídia escrita? Por mais óbvio que possa aparentar, muitas empresas pecam na forma de transmissão escolhida para seus conteúdos institucionais ou comerciais.
Antes de qualquer coisa, é importante ficar por dentro da relevância das redes sociais, e a onda tecnológica que não para de crescer: segundo dados levantados recentemente pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em parceria como Serviço de Proteção ao Cliente (SPC), 7 em cada 10 consumidores utilizam seus smartphones para realizar compras online.
Já parou para pensar em como cada mídia social exige uma abordagem própria e de acordo com seu apelo para os usuários? Confira no artigo que preparei sobre o tema!
O impacto da era digital
Aquela velha imagem de uma pessoa sentada em sua poltrona com o jornal impresso em mãos para se informar sobre as notícias da semana está cada vez mais difícil de se observar. Hoje em dia, praticidade é palavra-chave no cotidiano do brasileiro. E isso tem tudo a ver com o surgimento da internet como maior meio de comunicação do século XXI.
Anúncios de 30 segundos entre vídeos do YouTube, postagens promovidas no Twitter e os populares stories do Instagram são exemplos de possibilidades inimagináveis quando olhamos para um passado não tão distante.
O público tem acompanhado as novas tendências com entusiasmo, colocando as mídias sociais em um status de credibilidade e interatividade sem igual. As empresas, por sua vez, lutam para se adaptar às exigências de usuários atentos em relação ao material consumido.
Produção flexível e responsiva
Aproveitar o leque de possibilidades que a internet oferece, na prática, é maravilhoso. Mesmo assim, conquistar o usuário com a finalidade de transformá-lo em cliente não é uma tarefa simples, pelo contrário, desperta nas marcas um senso de urgência positivo, aquele boost de criatividade que tanto se procura.
Se pegarmos como referência o Instagram, encontramos um modelo de rede que requer um pensamento fora da caixinha. Publicações objetivas e descontraídas tendem a puxar o usuário para si, pois combinam com a proposta principal do aplicativo. Quem já se pegou descendo o feed de notícias em alta velocidade, sabe que é muito fácil deixar posts sem nem se dar ao trabalho de observar o que dizem.
O LinkedIn, na contramão, é mundialmente reconhecido por sua pegada profissional. Apesar disso, se destacam os que fogem dessa zona de conforto do site, partindo para uma vertente humanizada de conteúdo. Textos cansativos, de teor institucional e que pouco agregam à realidade das pessoas, têm perdido espaço gradualmente. Para conquistar o interesse, é necessário atingir a alma de quem lê, assiste ou escuta.
Novas possibilidades são bem-vindas, mas com cuidado
E o formato audiovisual? As estruturas são as mesmas? O alcance é maior? Antes de olharmos as respostas, precisamos entender que não existe fórmula pronta. O que seu público-alvo está procurando? Realizou algum tipo de mapeamento? Qual é a persona? Essas são as perguntas que vêm antes de qualquer expansão publicitária.
Um ouvinte de podcasts prioriza temáticas profundas e abordadas sem correria, enquanto os apaixonados pelo YouTube dificilmente têm paciência com anúncios entre os vídeos, para tanto, fica a missão desafiadora de resumir uma proposta tentadora em poucos segundos. No primeiro caso, uma linguagem cadenciada e explicativa é compatível, já no segundo, tempo é sagrado e o ideal é conquistar a atenção do usuário com poucas palavras.
Felizmente, a perspectiva é de que agências e empresas se adequem à variedade de ferramentas e, consequentemente, amplifiquem seus métodos de criação. Compreender o que o consumidor deseja é o primeiro passo para aplicar linguagens diversificadas e aumentar os resultados.
E você? Sente que sua empresa está sabendo se relacionar com o público?