Um vídeo, por sua essência, nada mais é do que ‘uma imagem em movimento’.
Esse fenômeno tecnológico de conseguir capturar imagem em movimento começa lá no século 18, com o desenvolvimento de uma invenção de William Dickson, que era assistente de um nome que talvez você conheça: Thomas Edison.
Ao longo dos anos, essa tecnologia foi sendo desenvolvida por diferentes pessoas até chegar nas mãos dos irmãos Lumière, dois franceses que levam os créditos pela invenção do cinema.
Se a fotografia, que é um registro estático – estritamente visual – de uma fração de um segundo de um momento vivido, já tem um efeito sobre nós que nos resgata lembranças e sentimentos, do que um vídeo que tem mais estímulos dos sentidos humanos é capaz?
Nos vídeos, além do estímulo do nosso sentido visual temos o combo do estímulo auditivo com duas frequências diferentes de som: música, ou seja, as trilhas sonoras e, se for o caso, do vídeo, a voz que narra o texto da locução.
E cada um desses elementos têm um impacto diferente sobre nós. Uma pesquisa nos Estados Unidos analisou a temperatura da pele, reações cerebrais e batimentos cardíacos de pessoas impactadas por uma imagem estática ou em movimento. Com resultado, descobriram que os vídeos — ou imagens em movimentos — aumentavam significativamente o estado de excitação e concentração dos participantes, ou seja, foco e atenção.
E esse efeito é científico. Com uma boa narrativa em audiovisual, conseguimos ativar partes do cérebro que permite ao espectador transformar a história em suas próprias ideias e experiências, esse efeito é chamado de acoplamento neural. Isso permite também que, em certa medida, quem assiste o mesmo conteúdo em vídeo experimenta uma atividade cerebral semelhante entre si e também um vínculo maior em relação ao emissor da mensagem.
Enquanto isso tudo acontece, o cérebro libera dopamina no sistema, tornando o conteúdo mais fácil de ser lembrado e com maior precisão. E se esse conteúdo for de fato realmente muito bem elaborado, é possível ainda conseguir estimular áreas adicionais do cérebro como o córtex motor, córtex sensorial e frontal.
É muito poder para um simples vídeo, não é mesmo?
Agora vem comigo. Como você se sente quando encontra uma foto que você gosta muito? Que tem um acesso estático no primeiro momento, mas que sim, te faz acessar lembranças e sentimentos.
E você consegue se recordar como é essa mesma sensação de quando você encontra um vídeo antigo na galeria do seu celular que te traz tom de voz, trilha, barulhos diversos e ritmo?
Ousaria dizer que somos quase tele transportados de volta para aquele momento, com todos os detalhes reais do momento passado vivido e não apenas na lembrança que construímos na memória e imaginação do passado.
Toda essa potência audiovisual pode e já vem sendo usada por muitas marcas para reforçar e se conectar com sua audiência ou consumidores, em diversos tipos de telas e aplicações possíveis. E a partir de agora, você sabe o porquê.
*Por Simone Cyrineu, CEO e fundadora da thanks for sharing, uma produtora que nasceu no futuro da inteligência audiovisual, com metodologia própria para uma gestão de produção ágil de vídeos, otimizada e centrada no cliente e um elevado padrão de excelência com soluções estratégicas e customizadas para seus clientes.