Sinal Verde, mais que um símbolo de passagem pode e deve ser visto como uma oportunidade, com otimismo e principalmente, com muita motivação.
É nesse sentido que eu vou fazer as minhas considerações.
Existe um provérbio Ibérico que diz “A necessidade faz o homem”.
Há outras versões mais radicais, mas eu prefiro esta.
Acho que todo o mundo concorda que é nos momentos de crise que despontam as melhores ideias, as melhores soluções.
Independente da área de atuação, é nas áreas criativas que isso se torna mais relevante.
Assim,-para tornar mais produtiva a minha colaboração, no meu artigo, vou escolher como exemplo os eventos e as convenções, isso para compartilhar alguns caminhos alternativos.
Não como uma solução, aliás, nem tenho essa pretensão, apenas como uma profissional que está disposto a contribuir, apenas com sugestões.
Com a realidade que a pandemia acentuou, nós profissionais precisamos acreditar nas mudanças desenvolvendo alternativas, novas estratégias, novas realidades, até criando novas formas de comunicação.
Primeiro ponto: Mudar! Inovar, principalmente, com o uso do Mix de ferramentas estratégicas e alternativas, considerando que não há mais espaço para ações compartimentadas, isso em esquecer que há muitas maneiras de se utilizar e fazer uma receita.
Assim, podemos ressaltar os aspectos Multissensoriais das experiências e dos Sentidos, na Emoção e Imaginação
Pensando em Eventos.
Acredito que eles são mais assertivos quando associados às emoções, às experiências vivenciais.
Caso o Evento não possa ser presencial, o que é uma realidade com algumas poucas exceções precisamos criar alternativas para minimizar o prejuízo e gerar diferenciais.
Assim, para ressaltar e tornar mais atrativo o modelo online, porque não interagir com os participantes do evento, como um Teaser, por exemplo, enviando um sache aromático ou uma barra de chocolate, um mimo, para ser utilizado ou consumido na hora da transmissão, uma afinidade interativa com o seu público.
Parece simples e é simples, aliás, fui informado que algumas empresas do mercado já usaram esta sugestão.
No mesmo evento pudemos utilizar um apresentador real, ou digital, um avatar, que vai interagindo com os participantes, fazendo perguntas explicando e animando a galera em casa.
Sei que a ação não substitui o evento presencial, mas ameniza com foco na simpatia, no respeito com o participante, na surpresa agradável.
Também é importante não esquecer que o evento é uma celebração. Uma atividade que estimula o cérebro a produzir dopamina, substância liberada entre os neurônios, sempre presente quando sentimos bem-estar e felicidade
Alem disso, os eventos online digitais tem sido referencias de muita qualidade, alem disso, é mais barato que os custos de realizar um evento ao vivo. O mais importante é avaliar o seu contexto, o foco da campanha. Sensual Emocional ou Racional?
A criação podia desenvolver ações comunicação clara, para a divulgação dos objetivos ou da linha criativa da campanha, através do uso do Mkt digital, vídeos, parcerias, blogs, sites e fanpage, email Mkt ou What sapp, modelos não convencionais para executar estratégias de comunicação.
Outra forma de comunicar seria através da utilização do Marketing de Guerrilha ou virtual, um processo exponencial parecido com o de uma epidemia, enviando para cada participante da campanha uma sacola promocional com um produto provocativo, sempre associado à linha de comunicação (sensual emocional ou racional).
Podemos também aproveitar a norma de afastamento utilizada em reuniões públicas para criar uma ação criativa, uma experiência, através de um concurso entre os participantes e reconhecendo a melhor idéia e premiando a equipe participante.
Indo um pouco mais longe, trazer uma atração midiática, um palestrante, um ator, uma figura icônica que gere atrativos e interação.
Uma Promoção, para ser compartilhada, é importante que ela tenha relação direta com o negócio ou conteúdo do evento.
Para terminar uso mais uma vez um pensamento estratégico do Peter Druker.
“O planejamento destas ações não diz respeito somente às decisões futuras, mas às implicações futuras das decisões que vamos tomar”
Obrigado, espero ter colaborado, ou no mínimo gerar pensamentos ou criticas, só não podemos é ficar parados.
Edmundo Monteiro de Almeida