Se tem algo que marca a vida de uma pessoa, são as suas músicas preferidas na adolescência. A febre emo dos anos 2000, o sucesso das boy bands ao longo das décadas, ou até os grandes ídolos que podem variar de Elvis Presley até Ariana Grande, são figurinhas que certamente já marcaram presença nos fones de ouvido, pôsteres de parede ou até vitrolas, dependo da idade dos fãs.
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Pode até parecer estranho, por estarmos na era dos smartphones e aplicativos, mas houve uma época em que o acesso aos artistas não era tão rápido e prático como nos dias de hoje. O Spotify, referência no ramo de streaming de músicas no Brasil e no mundo, foi uma das grandes soluções para esse problema, fornecendo um catálogo gigantesco na palma da mão dos seus usuários, e eliminando essa distância entre criadores e público.
Mas-quem nunca precisou passar noites em claro baixando músicas em sites pouco confiáveis, certamente foi a Geração Z, a primeira nascida em um ambiente completamente digital. E para entender melhor os seus gostos e tendências, recentemente o próprio Spotify decidiu, através do seu projeto “Culture Next”, estudar esse grupo.
De acordo com o relatório feito pela empresa, não há dúvida: usuários com idade entre 18 e 24 anos são os maiores consumidores do aplicativo. Só no primeiro trimestre de 2022, os jovens escutaram mais de 578 bilhões de minutos de música no Spotify, o que significa cerca de 16 bilhões a mais do que a parcela de 25 a 34 anos. Isso reflete na lista dos cinco artistas mais escutados mensalmente na plataforma, começando com Ed Sheeran, The Weeknd, Justin Bieber, Harry Styles e Dua Lipa, cantores sucesso entre a Geração Z.
Mas mesmo com a pouca idade, o Spotify revelou que essa geração está bem nostálgica em relação aos artistas. Em 2021, 69% dos jovens afirmaram que gostam de ouvir músicas de décadas passadas, pois lembram tempos mais simples e criam uma situação de conforto, remetendo à infância.
Vale lembrar que o Spotify não é um aplicativo exclusivo de música, já que a plataforma conta com milhares de podcasts originais disponíveis para serem escutados em qualquer lugar. Quando comparado ao primeiro trimestre de 2021, “Culture Next” mostrou que esse segmento ficou 56% mais popular entre os jovens no mesmo período desse ano. A justificativa se dá pelas sensações que são passadas pelos podcasts, sendo algo para entreter ou até gerar conhecimento, servindo como fuga de situações difíceis e desconfortáveis do mundo real.
De fato, a Geração Z nunca precisou e nunca precisará passar pelos problemas que seus pais conviviam na hora de escutar uma boa música, mas isso não os impede de desfrutar ao máximo a experiência que a tecnologia dos streamings de áudio oferece.
Para conferir o relatório “Culture Next” por completo, basta acessar aqui.