Eu tenho alguns anjos em minha vida, que me apoiam, me ajudam, me orientam, pela simples vontade de ajudar e pelo apreço que têm por este que vos escreve.
Um desses anjos, cuida de meus textos. Eu não publico nada, sem que este anjo revise tudo, me dê sugestões e às vezes, me impeça de colocar sandices na praça.
Pois bem, outro dia enviei um novo texto para passar pelo crivo deste anjo e, antes que eu terminasse de dizer o que estava seguindo, veio uma sugestão real:
“Porque você não escreve sobre a morte da Rainha?”.
Eu, com minha cabeça inquieta, fiquei pensando no sujeito responsável por todos os passos do funeral da Rainha. Vocês conseguem imaginar como foi a vida destas pessoas?
Foram 11 dias de eventos.
Ininterruptos.
E o pior, tudo com uma precisão de horários e movimentações, perfeitos.
Irritante.
Os ingleses são tão ligados em todos estes detalhes que, até o hino, muda automaticamente: ao invés de “God save the Queen” ficamos com “God save the King”. E deu. Impressionante.
Sim impressionante, mas perverso, se sairmos do mundo da monarquia e viermos para este nosso mundo de sobrevivência, em nossas áreas de trabalho.
A pergunta que fica é: O que muda com a morte da Rainha, em meu business, ou na empresa para quem eu trabalho, ou no seu negócio?
Parece que nada, não é?
Mas pensem comigo: todo este esforço de fazer as coisas de uma forma extremamente tradicional, na verdade, esconde o pavor por mudanças. E meus amigos, esta palavra de três sílabas, é, e cada vez mais será, a grande chave de sucesso.
Mudar constantemente.
Olhar o cliente desesperadamente, para entender suas necessidades.
Não ter medo de experimentar novos desafios.
Tudo isso está armazenado dentro desta palavra.
Pensem comigo: quantas vezes você mudou de chefe, departamento, emprego nos últimos 10, 5, 3 anos?
Perceba a aceleração destes movimentos e a rapidez, cada vez maior, que é necessário você se adaptar, se reinventar, se desdobrar para atender as novas demandas.
Por quantas mudanças culturais você já passou em sua vida profissional?
Por quantos estilos de liderança?
Mas Luiz, o que tem a ver tudo isso, com a morte da Rainha?
Esta mulher, reinou por setenta anos e, agora, será substituída. Imaginem que a realeza é uma empresa. Já pensaram na quantidade de mudanças que irão acontecer no Palácio Real?
Desde a temperatura da água do chá, até os cerimoniais mais complexos, tudo irá passar por uma revisão.
Por isso, quis aproveitar este momento, para trazer este fato, à nossa realidade diária.
Mudança, não é mais uma opção de mega estratégias.
Ela está no dia a dia. Com uma velocidade estonteante.
Convido vocês a entrarem neste contexto, e repensarem seus movimentos, sua vida profissional.
O Reino Unido ter o King Charles, ao invés da Queen Elizabeth, nos traz uma oportunidade imensa de repensar algumas coisas.
A maioria das pessoas adoram aquele lugar quentinho, bonitinho, e que acaba existindo para cada um de nós: a tal zona de conforto.
Forget it.
Para ser um bom gestor em sua área de trabalho, fique ligado nas mudanças.
A maior barreira a este novo mundo, são aquelas expressões que costumamos ouvir:
“nossa; essa é a ideia; ah já fizemos. Não deu certo”.
“mas porque mudar? Nós sempre fizemos assim”.
Lembrem da máxima do futebol: em time que está ganhando não se mexe!
Errado.
Precisamos estar atentos às tendências, às novas tecnologias, às novas formas das pessoas interagirem.
Se não mexermos no time, alguém vai mexer com você.
Por isso, meus caros, fica o convite para pensarem e quem sabe reagirem de forma diferente.
Lembrem-se: reagir, no mínimo, a ponto para agir novamente. Que não seja igual.
Pense: the Queen is dead. O que muda na minha vida.