Nos últimos meses, vimos o Brasil inteiro migrar para o formato home office, lojas físicas tendo que se adaptar pela internet, economia enfraquecida, pessoas dentro de casa usando seus celulares para se comunicar, assistir aos seus shows preferidos, trabalhar e se distrair. A vida do brasileiro migrou para o digital.
Esse momento deixará um importante legado para o mercado. As mudanças trazidas pela pandemia geraram um contexto que funciona como um forte selecionador: empresas que já passaram pelo processo de transformação digital estão mais seguras e as que não passaram, vão precisar passar se quiserem sobreviver.
E a transformação digital real é muito mais abrangente e profunda do que simplesmente oferecer canais de comunicação on-line ou disponibilizar um conteúdo gratuito na internet.
Todos temos ouvido falar que o brasileiro “acordou” para as lives do Instagram, para o uso de plataformas de videoconferência e por aí vai. E essas ferramentas são interessantes e válidas, é bacana e importante que esse interesse pelo digital se fortaleça. Porém, não é isso que vai salvar uma empresa nesse momento.
Todas, independente do porte, e principalmente as grandes, devem parar e avaliar se suas operações e seu modelo de negócio favorecem uma experiência ágil, intuitiva e valiosa para o cliente final.
Para isso, o Ser humano deve estar no centro dos processos, das operações e do interesse da empresa. Não se trata de marketing, trata-se de saber identificar e compreender profundamente as necessidades de seus públicos de relacionamento, e criar formas inteligentes de ajudá-los a atender essas necessidades de forma rápida e prática, e, agora, diante desse contexto que vivemos, todos estão sendo obrigados a fazer isso para manterem sua fonte de receita.
Obviamente é um processo profundo e que demanda o auxílio de profissionais especializados. Mas o mercado já conta com grandes players que atuam na transformação digital. Fato é que se trata de uma demanda urgente do mercado, sobrevive quem consegue se adaptar.