The Foolitzer Prizes vai eleger as piores notícias falsas, deixando evidentes os sites que disseminam desinformação.
O tema “fake news” esteve em destaque em 2018. O cenário político e as descobertas sobre manipulação, distorções dos fatos e uso indevido de dados ajudaram a deixar o assunto ainda mais à tona.
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Em meio a tanta polêmica quanto a notícias falsas, o E-farsas, site que atua desde 2002 e esclarece boatos que circulam pelas redes, lança o The Foolitzer Prizes (uma alusão ao famoso The Pulitzer, que homenageia as melhores matérias jornalísticas no mundo).
Trata-se de um prêmio para mostrar as piores fake news do ano de 2018 e denunciar os veículos que trabalham e disseminam desinformação. A intenção é dar aos criadores de fake news o que eles não querem: holofote.
Na primeira edição do The Foolitzer Prizes, o E-farsas vai contar com uma curadoria e selecionar as piores notícias em seis diferentes categorias. São elas:
- Política;
- Esporte;
- Saúde;
- Entretenimento;
- Conspiração;
- Gran Foolitzer.
“Fazemos o trabalho de checar a informação e desmentir um boato antes mesmo do conceito ‘fake news’ aparecer, mas nos últimos anos percebemos um aumento tanto na produção quanto no consumo de fake news, o que tem influenciado muito o comportamento dos brasileiros. Reunir as piores é uma forma de mostrar ao público quais são os veículos que produzem notícias mentirosas, com má intenção ou simplesmente em busca de cliques.”, explica Gilmar Lopes, fundador do E-farsas.
Desenvolvido em parceria com a agência de publicidade Leo Burnett, o prêmio revelará seus indicados por meio do site. Os vencedores serão escolhidos pela equipe do E-farsas, com exceção da categoria Gran Foolitzer, que vai contar com a participação do público, que votará pelo site na pior fake news de 2018.
O período de votação teve início no dia 15 de janeiro, e os vencedores serão anunciados no começo de fevereiro.
Para promover o prêmio, a Leo Burnett preparou uma campanha com dois flights distintos: o primeiro, para a divulgação do prêmio; o segundo, para revelar os “vencedores”. A campanha inclui extenso material on-line, além de pôsteres, filmes de divulgação e entrega da premiação, com todos os indicados e suas categorias.
“Todos temos a responsabilidade de combater a desinformação, pois todos nós, no papel de interlocutores, devemos ir atrás da procedência do conteúdo que consumimos. É preciso criar uma cultura de questionamento. Criamos um antiprêmio para o antijornalismo. Afinal, o que o criador de fake news menos quer é ser reconhecido por sua mentira.”, reforça Wilson Mateos, VP de Criação da Leo Burnett.
Os vencedores receberão um troféu físico do The Foolitzer Prizes assim que os resultados forem divulgados, em fevereiro, em formato de moeda (assim como o Pulitzer original).
A medalha trará a inscrição de “Pior Fake News do Ano de 2018” com o logo do E-farsas.