Green Power One

Fibra.ag e Fibra.one colocam a sustentabilidade no eixo da estratégia durante o Rock in Rio

Com a nova abordagem, as operações da Coca-Cola no Rock in Rio funcionaram com energia 100% renovável

Como alinhar gestão de resíduos, eficiência energética, descarbonização, equidade, diversidade e inclusão social a um evento de entretenimento de grande porte? Esse foi o desafio enfrentado pela Fibra.ag, agência especializada em strategy design, brand experience e entretenimento, que, junto com a Fibra.one – braço do grupo focado em ações estratégicas de sustentabilidade – desenvolveu soluções inovadoras para um de seus clientes, a Coca-Cola, no Rock in Rio 2024. O resultado? A estratégia permitirá que o cliente seja a primeira marca no festival a garantir que todas as suas operações funcionem com soluções 100% baseadas em energias limpas e renováveis.

“Em uma edição tão emblemática como esta do Rock in Rio, em celebração aos seus 40 anos, não poderíamos repetir o que já foi feito ou o que o mercado espera. Precisávamos desenvolver um projeto em que todos os pontos de contato da marca do nosso cliente com o público fossem pensados dentro de uma jornada e experiências de entretenimento em que a sustentabilidade é o eixo central da estratégia e a ‘estrela’ das ações que idealizamos, em um racional de criar experiências de entretenimento mais sustentáveis. Precisávamos ir muito além de ações comuns de descarbonização e redução de CO2. O desafio iniciava aí”, explica Andrea Pitta, CEO da Fibra.ag.

O projeto começa com a metrificação rigorosa de todos os aspectos do espaço do cliente, desde as toneladas de aço e demais materiais utilizados na estrutura, o CO2 emitido em todas as fases de montagem, gestão de resíduos, entre outras iniciativas para um verdadeiro “raio x” do que acontece antes, durante e após as operações do espaço de entretenimento idealizado e executado pelas equipes de Fibra.ag e Fibra.one. “Sem esses dados e gestão de indicadores, como poderemos medir se, no próximo ano, seremos mais sustentáveis?”, questiona João Eduardo Amaral, sócio e CEO da Fibra.one, ao lado de Andrea.

A Fibra.one inovou por completo e traz metodologia e abordagem proprietárias para seus produtos e serviços, em que a sustentabilidade é pensada no momento de criação e do design de determinada demanda dos clientes. Para esta edição de 40 anos do Rock in Rio, foi idealizado o desenvolvimento de solução energética igualmente proprietária, chamada Green Power One, que combina baterias elétricas, biodiesel e fornecimento de energia com certificação I-REC (International Renewable Energy Certificate). 

“Essas baterias elétricas, usadas apenas na turnê do Coldplay, estão sendo implementadas pela primeira vez em grandes e emblemáticos eventos de entretenimento na América Latina. As soluções que concebemos e operacionalizamos trazem abordagem inédita, na medida em que unem as experiências de entretenimento com ações e soluções concretas para educação e engajamento do público na construção de um futuro mais sustentável, diverso e inclusivo”, destaca Patrícia Correia, head de Operação da Fibra.one.

Sustainability by design

A trajetória rumo à construção de uma metodologia de trabalho em que entretenimento e sustentabilidade não se separam mais – ao contrário, devem ser pensados de forma integrada e estratégica – começou no The Town 2023, em São Paulo. Foi durante o evento que a Fibra.one, de forma inédita, idealizou a “Jornada para Sustentabilidade”. O encontro, pela primeira vez na história, uniu grandes marcas participantes do festival e também os organizadores do The Town para, de forma colaborativa e aberta, discutir o futuro dos eventos de entretenimento pela tão urgente e indissociável lente da sustentabilidade. 

Para sua realização, foram aproveitados momentos em que o The Town e suas ativações não estavam em uso pelo público, como é o caso dos dias entre os finais de semana de sua realização. “Mais uma vez houve inteligência a partir do conceito de ressignificação de espaços ociosos, na busca de sua otimização e melhor aproveitamento, além de agregar mais um modelo estratégico de trabalho e criação, chamado de ‘living lab’, ou laboratório vivo, no sentido de que grandes eventos e espaços de aglomeração de público são pensados como ambientes de testes para novos produtos e serviços e em tempo real”, adiciona João Amaral. 

Para a criação dessas metodologias proprietárias e de um pensamento estratégico inovador foram necessários muitos investimentos das equipes de Fibra.ag e Fibra.one em viagens e imersões pelo mundo afora, de modo a capturar, entender e absorver tendências globais do universo do entretenimento e, após, traduzir essas inspirações em ações e modelos de negócio que tragam impacto positivo, incluindo financeiro, para seus clientes. “Todos os dias nos deparamos com os crescentes desafios e riscos climáticos, então o mundo do entretenimento, para continuar a evoluir e acompanhar a realidade das pessoas e da sociedade, precisa mudar e construir experiências de marca que sejam sustentáveis e resilientes em face, justamente, destes desafios”, afirma Amaral. 

Entretenimento e sustentabilidade

Nesta edição do Rock in Rio, as discussões sobre entretenimento e sustentabilidade voltam, pelo segundo ano consecutivo, a ser destaque no Coke Studio, desenvolvido e operacionalizado pela Fibra.ag e com inteligência e DNA do “sustentability by design” aportado pela Fibra.one. Vale destacar que o desenho arquitetônico do estande é do renomado arquiteto, designer e artista brasileiro Muti Randolph, considerado um dos expoentes da Arte Digital no Brasil e criador de espaços que revolucionaram o design de interiores brasileiro, desenvolvido em parceria com a Fibra.ag. Antes desse espaço no Rock in Rio, já tinha sido responsável pelo Coke Studio na edição de 2022 do festival e no The Town, em 2023.

“O conceito de propiciar encontro e jornada para diálogo acerca dos temas de sustentabilidade em grandes festivais será novamente colocado em prática durante períodos em que o espaço do nosso cliente não estiver sendo utilizado nos dias do festival”, completa Andrea Pitta. 

A Fibra.ag é a responsável pela organização, operacionalização e entrega do evento em si, com inteligência, concepção e filosofia proprietárias de trabalho desenvolvida pela equipe da Fibra.one.

Nesse sentido, essa experiência será mais uma demonstração do conceito estratégico e da metodologia “sustainability by design”, em que a sustentabilidade é colocada no eixo estratégico de todos os trabalhos e pensamentos da Fibra.one, ao desenvolver produtos e serviços para seus clientes. A agência trabalha com a ideia de que espaços de aglomeração de pessoas são locais propícios para experiências conscientes, responsáveis, sustentáveis e que tragam impacto positivo ao meio ambiente e à sociedade. 

Além de promover amplo debate sobre a jornada de sustentabilidade em grandes eventos, o encontro servirá para mostrar e comunicar casos práticos de ações de ESG dentro do Rock in Rio.

“Contaremos com toda a estrutura técnica, sonora e de acomodação do estande. Por isso, aproveitaremos esse espaço para discutir a urgente necessidade de mudança e transformação na concepção e  organização de grandes eventos. Queremos promover o debate entre marcas que tenham a sustentabilidade como pilar e que desejem fomentar diálogo aberto, colaborativo e inclusivo sobre a construção de experiências de entretenimento mais sustentáveis e resilientes, em resposta ao cenário cada vez mais desafiador dos riscos climáticos”, comenta o CEO da Fibra.one.

Ele lembra que todas as ideias surgidas no The Town voltadas a promover eventos de entretenimento mais sustentáveis se tornaram um manual open source de boas práticas em sustentabilidade e para ativações de marcas em grandes festivais. Após a edição deste ano do Rock In Rio, será lançado novo documento, promovido pela Coca-Cola, com base nas discussões da jornada.

“O grande propósito dessas ações é mostrar ser possível fazer eventos de entretenimento e experiências marcantes e únicas e de grande porte, mas diretamente conectadas com a pauta da sustentabilidade, com temas como transição energética, descarbonização, economia circular e diversidade, inclusão e equidade dos seres humanos”, conclui Andrea Pitta.