Uma nova pesquisa da Buzzmonitor, SA365 e Elife, que já está em sua terceira edição, traz dados preocupantes: a representatividade de mulheres e negros diminui nas campanhas publicitárias nas redes sociais.
A pesquisa analisou 28.149 anúncios dos 20 maiores anunciantes do país, abrangendo a presença de diversos grupos, como brancos, negros, homens, mulheres, pessoas com deficiência, gordas, idosos e indígenas.
Menos mulheres e negros, mais homens brancos
Entre outros dados, o estudo revela que a visibilidade de mulheres e negros nas publicidades diminuiu.
Apesar da queda na representatividade de mulheres e negros, houve crescimento da representatividade de pessoas asiáticas e idosos, mas ela ainda é inferior a 10%.
A presença de pessoas gordas e LGBTI+ também caiu, ficando abaixo de 2% para cada grupo.
Por outro lado, enquanto a representatividade de mulheres e negros, pessoas gordas e LGBT+ caiu, a visibilidade de homens brancos aumentou no último ano.
Diversidade como diferencial estratégico
Esses dados servem como alerta para o mercado publicitário, evidenciando a necessidade de uma comunicação mais justa e inclusiva. À medida que os consumidores buscam autenticidade e representatividade, as marcas que investem em diversidade podem ter um impacto positivo em termos de engajamento e lealdade.
Metodologia destaca grupos minoritários
A pesquisa utilizou uma metodologia inovadora com inteligência artificial treinada pela ElifeGroup, permitindo a análise de dados em larga escala. Destaca-se como um dos primeiros estudos a examinar a participação de grupos minoritários nas redes sociais de marcas.
A busca por uma comunicação mais autêntica e diversa é essencial para que as marcas se conectem com o público de forma genuína e construam relacionamentos duradouros.
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