No dia 07/10 comemoramos o Dia do Compositor. O compositor é um profissional que escreve música. Normalmente o termo se refere a alguém que utiliza um sistema de notação musical que permita a sua execução por outros músicos.
Em culturas ou gêneros musicais que não utilizem um sistema de notação, o termo compositor pode-se referir ao criador original da música. Nesse caso, a transmissão para outros intérpretes é feita por memorização e repetição.
Em geral, o compositor é o autor da música e, como tal, é o detentor dos direitos autorais. Atualmente as composições musicais são defendidas pela legislação de direitos autorais.
Existem-editoras especializadas em música e o compositor ou detentor dos direitos da composição recebe royalties sempre que uma nova gravação comercial ou execução pública é realizada.
Uma reflexão mais profunda nos leva a meditar sobre inúmeros aspectos: em termos históricos, sociológicos, estéticos, filosóficos.
O compositor é, deste modo, um repositório do seu universo sociocultural. Não apenas um reflexo, mas, sobretudo, um coparticipe. Seja vislumbre, seja intenção, a sua arte antecipa os rumos da sociedade à qual pertence.
Nesse sentido, a música é uma filosofia; é uma linguagem subjetiva e profunda.
Sejam quais forem os aspectos da música, ela é sempre manipuladora das mais íntimas sensações – individuais ou coletivas – e de todo o mecanismo das emoções.
Nesse sentido, o compositor avoca uma posição de responsabilidade: a sua música tem o poder de despertar e canalizar energias.
A música eleva, inspira, comove; mas pode, inversamente, deprimir, agitar, conturbar. Cabe ao compositor traçar caminhos. Sua meta mais sublime será a de despertar os mais nobres sentimentos, depurar as energias humanas, infundir o aprimoramento de seus semelhantes.