Em 1961, o cosmonauta da então União Soviética, Yuri Gagarin, inaugurou uma nova fase na corrida espacial com a frase “A Terra é azul”. Era o dia 12 de abril e aquela era a primeira vez que um ser humano chegava ao espaço. Antes dele, a cadela Laika, também a bordo de uma espaçonave soviética, já havia passeado pela órbita terrestre.
A corrida espacial polarizou os conflitos da guerra fria entre os Estados Unidos e a União Soviética. A resposta americana viria anos mais tarde. Em 20 de julho de 1969 uma nave tripulada pousava em solo lunar. O astronauta Neil Armstrong emocionou o mundo ao dar os primeiros passos e dizer: “Este é um pequeno passo para o homem, mas um gigantesco salto para a humanidade”.
A corrida espacial continuou e muitas missões tripuladas foram lançadas ao espaço. Algumas trágicas, como a despressurização da nave soviética Soyuz T-11, que matou seus 3 tripulantes em 1971, ou a explosão do ônibus espacial Challenger, em 1986, que matou seus 7 astronautas. Ainda assim, os avanços tecnológicos e os testes científicos e, sobretudo, a vontade do homem de conhecer o inexplorado, fez com que se pensasse cada vez mais longe. A meta da NASA (Agência Espacial Americana) é conquistar o solo marciano nas próximas décadas.
Atualmente, a conquista espacial é uma objetivo que reúne várias nações. A ISS (Estação Espacial Internacional) é o resultado do esforço de 16 países, entre eles o Brasil.
Nada disso seria possível, no entanto, sem uma peça fundamental: o astronauta. São homens e mulheres com uma formação teórica e física que os fazem quase super-humanos. E o Brasil já tem um representante neste seleto grupo. É o astronauta Marcos Pontes, que em 2006 vai participar de sua primeira missão no espaço. Pontes vai integrar a tripulação que ficará na ISS para a realização de testes e reparos na estrutura da estação.