A informação é um bem público e, por isso, deve passar por uma triagem que garanta a sua plena veiculação, atendendo a interesses públicos. Por isso, o repórter deve ser um profissional guiado pela ética e preocupado com a veracidade das notícias que circular.
O processo de criação de uma reportagem, além de criativo, tem uma técnica que parte do princípio de um público diverso terá contato com tais informações. Dessa maneira, o repórter deve escrever de maneira simples, que se aproxime de uma população inteira, mas que não seja simplista, respeitando as regras gramaticais e semânticas.
O jornalismo nasceu na mídia impressa, mas hoje se estabelece em diversos meios de mídia eletrônica. Portanto, o repórter pode trabalhar tanto no rádio como na televisão e, ultimamente, até mesmo na internet.
Na elaboração de notícias para divulgação, o repórter deve priorizar a atualidade da notícia, assim como divulga-la com objetividade, desvinculando o jornalismo da literatura. A ética do repórter não está ligada somente com a precisão e veracidade da informação, mas também com o respeito à privacidade, intimidade, honra e imagem das pessoas.
Documentos como a Declaração da Unesco sobre os Media (1983) proclamam os princípios essenciais em que assentam a liberdade de imprensa e o direito à informação.
Neles se reconhece que o direito à informação, à livre expressão e à crítica fazem parte das liberdades fundamentais do ser humano; que o direito dos cidadãos à informação precede o conjunto dos deveres e direitos dos jornalistas; que a responsabilidade dos jornalistas para com o público se sobrepõe a qualquer outra responsabilidade, em particular perante os seus empregadores e os poderes públicos, e que a missão de informar comporta limites que os próprios jornalistas devem, espontaneamente, impor a si próprios.