No dia 17 de julho comemora-se o dia de “Proteção as Florestas” e vale conscientizar a importância da conservação, que permite a vida no planeta.
Nesta data comemorativa, a lenda do Curupira, que existe desde o tempo da Colonização do Brasil é muito lembrada, pelo fato do personagem folclórico ser considerado um protetor das florestas.
Seu nome de origem aborígene, quer dizer menino (kuru) e arteiro ou diabo (pira). Mas é importante ressaltar que o personagem não é maldoso, suas travessuras são apenas para defender a natureza, plantas e animais de pessoas que tentam devastá-los.
Oriundo das lendas tupis-guaranis, o Curupira não possui uma imagem que agrada a todos, seus pés são voltados para trás, seus cabelos são avermelhados, as orelhas são grandes e pontudas e, os dentes são esverdeados.
Suas-ações consistem em perseguir e amedrontar por meio de sons, caçadores e derrubadores de árvores. Seus gritos, uivos e assobios apesar de assustadores, diverte muito o personagem travesso por ter um intuito protetor, que assusta que tenta fazer mal ao ambiente.
O fato de seus pés serem virados no sentido contrário confunde seu alvo, que ao tentar seguir as pegadas, se perde em meio à floresta. Na lenda do Curupira, além do protetor, tem o mesmo tem o poder de ressuscitar os animais mortos pelos homens.
Também é contado que ele transforma filhos e esposas dos caçadores em presas, para que estes sejam sacrificados.
Na época em que a lenda foi criada o padre José de Anchieta acreditava que nas terras brasileiras existiam demônios que atacavam os índios, chamados de Curupira.
Mas como sabemos, o folclore é criado pelas pessoas, por meio de fatos imaginários e, ao longo dos tempos pode ser alterado.