Em 1973, comissários da Varig, representando 44 países, participaram do Congresso dos Comissários de Vôo – Concov. O evento terminou no dia 31/05, com a fundação do Internacional Flight Attendants Association – IFAA -(Associação Internacional dos Comissários de Vôo).
Uma canadense foi eleita para presidir a associação e o posto de vice-presidente ficou para um comissário alemão. A partir de então, 31/05 foi estipulado como o Dia Internacional do Comissário de Vôo. Mas a data só seria decretada oficialmente em 1986. A profissão exige muita força de vontade porque para ser um comissário de vôo não é fácil, além de viver nas “alturas”, tem que agüentar a saudade da família e amigos! Hoje é uma das profissões que mais cresce no Brasil, devido à ascensão da aviação brasileira e o baixo custo de passagens aéreas.
A profissão de comissário de bordo ou aeromoça para mulheres surgiu em 1930 por reivindicação de uma mulher, Ellen Church. Apaixonada por aviação e por não poder pilotar uma aeronave por ser mulher, a enfermeira sugeriu a Boeing Air Transport que colocasse enfermeiras a bordo dos aviões para cuidar da saúde e segurança dos passageiros durante o vôo.
As primeiras moças contratadas deveriam ser solteiras, não ter filhos, obedecer a um padrão de peso e altura, porém possuíam salários muito baixos. A idéia fez muito sucesso, pois as mulheres a bordo passavam segurança aos passageiros, já que a mulher era considerada uma figura de fragilidade e, tendo mulheres trabalhando a bordo, passava a idéia aos viajantes de que o avião não era tão perigoso quanto pensavam.
Devido a Segunda Guerra Mundial e com a convocação das enfermeiras para os campos de batalha, as companhias aéreas então começaram a colocar mulheres de nível superior a bordo. Tudo isso sem perder o charme e a elegância, já que esta profissional representaria a empresa. A profissão se popularizou e perdeu o símbolo sensual que possuía. Foi então que surgiu o “comissário”.